PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes da SADC intensificam pressões sobre homólogo zimbabweano
Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) – A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) instou o chefe de Estado zimbabweano, Robert Mugabe, a proceder a reformas democráticas antes das próximas eleições no seu país.
Num comunicado divulgado domingo à tarde, no termo duma cimeira na capital económica sul-africana, Joanesburgo, a SADC preconizou igualmente a aceleração do processo de elaboração da Constituição no Zimbabwe que deverá culminar na realização das eleições.
O negociador do principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Elton Mangoma, declarou que o Governo tem até agosto, quando se realizar a próxima cimeira da SADC, para aplicar na sua integralidade o Acordo Político Global.
Este acordo, assinado pela primeira vez em 2008, ainda não foi totalmente aplicado já que o MDC e a ZANU-PF (partido no poder) continuam sem consenso sobre vários pontos importantes, tais como as sanções impostas pelo Ocidente e a violência perpetrada pelo Estado contra membros da oposição.
Os líderes do bloco de 15 membros não chegaram sábado a um consenso sobre estas questões sensíveis e retomaram as negociações domingo.
O órgão encarregue da segurança da SADC criticou Mugabe, pedindo o fim da violência política e insistindo na necessidade da aplicação do Acordo Político Global.
Domingo, os líderes da SADC apelaram para a aceleração dos preparativos para eleições livres e justas e comprometeram-se a garantir que o processo exite.
A África do Sul, a Zâmbia e Moçambique foram encarregues de trabalhar com as autoridades zimbabweanas para a aplicação dum acordo de partilha do poder que a ZANU-PF de Mugabe concluiu com o MDC de Morgan Tsvangirai.
A cimeira de Joanesburgo, que se iniciou sábado, tinha como objetivo resolver o impasse político prevalecente no Zimbabwe mas acabou por registar os avanços esperados.
A SADC deseja que o Zimbabwe adote uma nova Constituição, antes de organizar novas eleições.
Na sexta-feira, véspera da abertura da cimeira de Joanesburgo, o Presidente Robert Mugabe efetuou uma visita de cortesia ao seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma, em Pretoria, mas os jornalistas não foram convidados.
Contudo, a Presidência sul-africana declarou que os dois líderes assumiram compromissos nalgumas questões.
Um dos pontos da agenda da cimeira de sábado e domingo foi a avaliação de um relatório de Jacob Zuma, enquanto medianeiro da SADC, sobre os progressos registados no Zimbabwe.
No entender do principal partido da oposição sul-africana, a Aliança Democrática (Democratic Alliance, DA), Zuma deve utilizar a sua influência para fazer adiar as eleições no Zimbabwe até que seja encontrado um acordo que garanta a sua credibilidade e a sua transparência.
O porta-voz da DA, Stevens Mokgalapa, afirmou que Zuma devia esforçar-se, durante a cimeira de Joanesburgo, para pôr termo ao impasse político no Zimbabwe, precisando que deve sobretudo assegurar-se de que a organização das eleições no país seja condicionada à obtenção de consensos em alguns pontos essenciais ».
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 13junho2011
Num comunicado divulgado domingo à tarde, no termo duma cimeira na capital económica sul-africana, Joanesburgo, a SADC preconizou igualmente a aceleração do processo de elaboração da Constituição no Zimbabwe que deverá culminar na realização das eleições.
O negociador do principal partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), Elton Mangoma, declarou que o Governo tem até agosto, quando se realizar a próxima cimeira da SADC, para aplicar na sua integralidade o Acordo Político Global.
Este acordo, assinado pela primeira vez em 2008, ainda não foi totalmente aplicado já que o MDC e a ZANU-PF (partido no poder) continuam sem consenso sobre vários pontos importantes, tais como as sanções impostas pelo Ocidente e a violência perpetrada pelo Estado contra membros da oposição.
Os líderes do bloco de 15 membros não chegaram sábado a um consenso sobre estas questões sensíveis e retomaram as negociações domingo.
O órgão encarregue da segurança da SADC criticou Mugabe, pedindo o fim da violência política e insistindo na necessidade da aplicação do Acordo Político Global.
Domingo, os líderes da SADC apelaram para a aceleração dos preparativos para eleições livres e justas e comprometeram-se a garantir que o processo exite.
A África do Sul, a Zâmbia e Moçambique foram encarregues de trabalhar com as autoridades zimbabweanas para a aplicação dum acordo de partilha do poder que a ZANU-PF de Mugabe concluiu com o MDC de Morgan Tsvangirai.
A cimeira de Joanesburgo, que se iniciou sábado, tinha como objetivo resolver o impasse político prevalecente no Zimbabwe mas acabou por registar os avanços esperados.
A SADC deseja que o Zimbabwe adote uma nova Constituição, antes de organizar novas eleições.
Na sexta-feira, véspera da abertura da cimeira de Joanesburgo, o Presidente Robert Mugabe efetuou uma visita de cortesia ao seu homólogo sul-africano, Jacob Zuma, em Pretoria, mas os jornalistas não foram convidados.
Contudo, a Presidência sul-africana declarou que os dois líderes assumiram compromissos nalgumas questões.
Um dos pontos da agenda da cimeira de sábado e domingo foi a avaliação de um relatório de Jacob Zuma, enquanto medianeiro da SADC, sobre os progressos registados no Zimbabwe.
No entender do principal partido da oposição sul-africana, a Aliança Democrática (Democratic Alliance, DA), Zuma deve utilizar a sua influência para fazer adiar as eleições no Zimbabwe até que seja encontrado um acordo que garanta a sua credibilidade e a sua transparência.
O porta-voz da DA, Stevens Mokgalapa, afirmou que Zuma devia esforçar-se, durante a cimeira de Joanesburgo, para pôr termo ao impasse político no Zimbabwe, precisando que deve sobretudo assegurar-se de que a organização das eleições no país seja condicionada à obtenção de consensos em alguns pontos essenciais ».
-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/FK/IZ 13junho2011