PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes da CEEAC buscam solução para crise na RCA
Brazzaville, Congo (PANA) - A Cimeira dos Chefes de Estado da Comunidade dos Estados da África Central (CEEAC), iniciada quinta-feira em Libreville, no Gabão, vai tentar encontrar uma solução pacifica para a profunda crise politico-militar que atormenta a República Centro Africana (RCA) desde 10 de dezembro de 2012.
Esta cimeira, que decorre à porta fechada, agrupa os Presidentes do Congo, Denis Sassou Nguesso, medianeiro do conflito, do Tchad, Idris Déby Itno, de Guiné Equatorial, Téodoro Obiang Nguema, do Gabão, Ali Bongo Ondimba, e da República Centro Africana, François Bozizé. Os outros Estados da CEEAC estão representados a nível ministerial.
Na ausência da cessão do poder e dos rebeldes que exigem a partida do Presidente François Bozizé e o seu julgamento diante do Tribunal Penal Internacional (TPI), um fracasso ameaçava as cruciais negociações de paz centro-africanas de Libreville.
O Presidente em exercício da CEEAC, Idriss Déby Itno, ajudou em 2003 Bozizé a tomar o poder por um golpe de Estado em Bangui.
Os medianeiros esperam pelo menos obter um cessar-fogo por parte dos protagonistas para permitir às populações civis, deslocadas pelos combatentes, regressar às suas cidades e aldeias.
"Os rebeldes do Séléka aceitam a ideia de cessar-fogo suspensivo de sete dias à condição que neste lapso de tempo a integralidade dos prisioneiros políticos sejam libertados, que os elementos sul-africanos deixem o país, que o primeiro-ministro seja demitido e que um novo chefe saído da oposição seja nomeado. Isto parece impossível", declarou uma fonte, sob anonimato, que participou nas negociações.
Antes, o Séléka repetiu claramente a sua exigência da partida do Presidente François Bozizé do poder, que a recusou categoricamente, consideramdo que "ele perdeu uma batalha, mas não a guerra".
No seu memorando de quarta-feira, o Séléka acusa o poder o desrespeito de diversos acordos de paz assinados entre o Governo e as rebeliões, nomeadamente o acordo de paz global de Libreville de 2008. Os debates deviam abranger principalmente a renegociação destes acordos de paz.
Os acordos de Libreville compreendiam a instauração dum programa de desarmamento, desmobilização e reinserção a favor dos antigos rebeldes que, segundo eles, nunca foi respeitado.
Segundo o Ministério congolês dos Negócios Estrangeiros, o Governo centro-africano ignora as reivindicações dos rebeldes.
-0- PANA MB/TBM/MAR/TON 11jan2013
Esta cimeira, que decorre à porta fechada, agrupa os Presidentes do Congo, Denis Sassou Nguesso, medianeiro do conflito, do Tchad, Idris Déby Itno, de Guiné Equatorial, Téodoro Obiang Nguema, do Gabão, Ali Bongo Ondimba, e da República Centro Africana, François Bozizé. Os outros Estados da CEEAC estão representados a nível ministerial.
Na ausência da cessão do poder e dos rebeldes que exigem a partida do Presidente François Bozizé e o seu julgamento diante do Tribunal Penal Internacional (TPI), um fracasso ameaçava as cruciais negociações de paz centro-africanas de Libreville.
O Presidente em exercício da CEEAC, Idriss Déby Itno, ajudou em 2003 Bozizé a tomar o poder por um golpe de Estado em Bangui.
Os medianeiros esperam pelo menos obter um cessar-fogo por parte dos protagonistas para permitir às populações civis, deslocadas pelos combatentes, regressar às suas cidades e aldeias.
"Os rebeldes do Séléka aceitam a ideia de cessar-fogo suspensivo de sete dias à condição que neste lapso de tempo a integralidade dos prisioneiros políticos sejam libertados, que os elementos sul-africanos deixem o país, que o primeiro-ministro seja demitido e que um novo chefe saído da oposição seja nomeado. Isto parece impossível", declarou uma fonte, sob anonimato, que participou nas negociações.
Antes, o Séléka repetiu claramente a sua exigência da partida do Presidente François Bozizé do poder, que a recusou categoricamente, consideramdo que "ele perdeu uma batalha, mas não a guerra".
No seu memorando de quarta-feira, o Séléka acusa o poder o desrespeito de diversos acordos de paz assinados entre o Governo e as rebeliões, nomeadamente o acordo de paz global de Libreville de 2008. Os debates deviam abranger principalmente a renegociação destes acordos de paz.
Os acordos de Libreville compreendiam a instauração dum programa de desarmamento, desmobilização e reinserção a favor dos antigos rebeldes que, segundo eles, nunca foi respeitado.
Segundo o Ministério congolês dos Negócios Estrangeiros, o Governo centro-africano ignora as reivindicações dos rebeldes.
-0- PANA MB/TBM/MAR/TON 11jan2013