PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes africanos elogiam desempenho do BAD no continente
Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- Os líderes africanos presentes nas Assembleias Anuais do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), em Abidjan, reconheceram unanimemente, quinta-feira, o desempenho positivo desta instituição em ajudar o continente a enfrentar a crise económica mundial.
Discursando na abertura oficial do evento, o Presidente anfitrião, Laurent Gbagbo, enalteceu as "crescentes intervenções" do BAD nos países africanos e declarou o seu apoio total às prioridades por ela definidas.
"O Banco de Desenvolvimento Africano granjeou muita respeitabilidade, e mobiliza hoje muito mais recursos", declarou Gbagbo, antes de felicitar o BAD pelos "progressos consideráveis alcançados nos últimos anos".
Ele referiu-se particularmente às áreas das infraestruturas, da integração regional, do sector privado, do ensino superior e da pesquisa bem como dos esforços para abrandar os efeitos das mudanças climáticas no continente.
Gbagbo sublinhou que nenhum país africano pode, isoladamente, atingir o desenvolvimento económico "sem resolver os problemas inerentes à ausência desses sectores cruciais".
Por seu turno, o chefe de Estado maliano, Amadou Toumani Touré, também elogiou o BAD pelas suas intervenções em infraestruturas e nos sectores da água e do saneamento no seu país.
Destacou as operações que alteraram o panorama em algumas partes do seu país a ponto de ele "não reconhecer locais que antes conhecia".
A anteceder os dois estadistas, o presidente do BAD, Donald Kaberuka, passou em revista as actividades levadas a cabo pela sua instituição, no ano passado, notando que o BAD deu "provas do seu temperamento e valor de franquia para África como "uma instituição madura que sabe o que deve fazer".
Num discurso de 22 páginas, Kaberuka descreveu como a instituição ajudou muitos países-membros regionais (africanos) a ultrapassar o impacto negativo da crise financeira, prestando a assistência necessária para permitir aos países africanos o crescimento sustentável das suas economias.
Segundo ele, o Banco disponibilizou ajuda orçamental adicional bem como financiamento comercial e liquidez para aliviar o impacto da crise financeira nos países- membros regionais da instituição.
De acordo com Kaberuka, a unidade vocacionada para o sector privado "preencheu o vazio" deixado por doadores envolvidos em projetos infraestruturais chaves.
Tal apoio, disse, foi flexível, inovador e proactivo, reduzindo consideravelmente o tempo de reacção.
"Até finais de 2009, concedemos 12,6 biliões de dólares americanos contra 5,5 biliões no ano anterior", indicou Kaberuka, notando que o Banco manteve-se forte, com uma situação financeira robusta, operações dirigidas e eficazes e uma instituição em transformação", lembrou.
Os Presidentes Yayi Boni do Benin, Faure Gnassingbe do Togo, Amadou Toumani Touré do Mali, e o antigo Presidente do Bostwana, Festus Mogae, participam nas reuniões.
Estão também presentes os primeiros-ministros do Burkina Faso, do Gana e do Ruanda, entre outros dignitários.
A agenda das assembleias deste ano é dominada pela reeleição de Kaberuka à frente do BAD, pela aprovação do seu sexto Aumento Geral de Capitais e pela 12ª reconstituição do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD).
A criação de duas novas direcções executivas do BAD, elevando o número de directores executivos de 18 para 20 consta igualmente da agenda.
Geralmente realizadas em Maio, as Assembleias Anuais do BAD constituem a maior congregação de peritos financeiros e de desenvolvimento do continente, segundo fontes da instituição.
Ministros das Finanças, altos responsáveis governamentais, líderes empresariais, académicos, profissionais da comunicação e representantes de organizações internacionais e da sociedade civil fazem igualmente parte dos mais de 1.
500 participantes.
Discursando na abertura oficial do evento, o Presidente anfitrião, Laurent Gbagbo, enalteceu as "crescentes intervenções" do BAD nos países africanos e declarou o seu apoio total às prioridades por ela definidas.
"O Banco de Desenvolvimento Africano granjeou muita respeitabilidade, e mobiliza hoje muito mais recursos", declarou Gbagbo, antes de felicitar o BAD pelos "progressos consideráveis alcançados nos últimos anos".
Ele referiu-se particularmente às áreas das infraestruturas, da integração regional, do sector privado, do ensino superior e da pesquisa bem como dos esforços para abrandar os efeitos das mudanças climáticas no continente.
Gbagbo sublinhou que nenhum país africano pode, isoladamente, atingir o desenvolvimento económico "sem resolver os problemas inerentes à ausência desses sectores cruciais".
Por seu turno, o chefe de Estado maliano, Amadou Toumani Touré, também elogiou o BAD pelas suas intervenções em infraestruturas e nos sectores da água e do saneamento no seu país.
Destacou as operações que alteraram o panorama em algumas partes do seu país a ponto de ele "não reconhecer locais que antes conhecia".
A anteceder os dois estadistas, o presidente do BAD, Donald Kaberuka, passou em revista as actividades levadas a cabo pela sua instituição, no ano passado, notando que o BAD deu "provas do seu temperamento e valor de franquia para África como "uma instituição madura que sabe o que deve fazer".
Num discurso de 22 páginas, Kaberuka descreveu como a instituição ajudou muitos países-membros regionais (africanos) a ultrapassar o impacto negativo da crise financeira, prestando a assistência necessária para permitir aos países africanos o crescimento sustentável das suas economias.
Segundo ele, o Banco disponibilizou ajuda orçamental adicional bem como financiamento comercial e liquidez para aliviar o impacto da crise financeira nos países- membros regionais da instituição.
De acordo com Kaberuka, a unidade vocacionada para o sector privado "preencheu o vazio" deixado por doadores envolvidos em projetos infraestruturais chaves.
Tal apoio, disse, foi flexível, inovador e proactivo, reduzindo consideravelmente o tempo de reacção.
"Até finais de 2009, concedemos 12,6 biliões de dólares americanos contra 5,5 biliões no ano anterior", indicou Kaberuka, notando que o Banco manteve-se forte, com uma situação financeira robusta, operações dirigidas e eficazes e uma instituição em transformação", lembrou.
Os Presidentes Yayi Boni do Benin, Faure Gnassingbe do Togo, Amadou Toumani Touré do Mali, e o antigo Presidente do Bostwana, Festus Mogae, participam nas reuniões.
Estão também presentes os primeiros-ministros do Burkina Faso, do Gana e do Ruanda, entre outros dignitários.
A agenda das assembleias deste ano é dominada pela reeleição de Kaberuka à frente do BAD, pela aprovação do seu sexto Aumento Geral de Capitais e pela 12ª reconstituição do Fundo Africano de Desenvolvimento (FAD).
A criação de duas novas direcções executivas do BAD, elevando o número de directores executivos de 18 para 20 consta igualmente da agenda.
Geralmente realizadas em Maio, as Assembleias Anuais do BAD constituem a maior congregação de peritos financeiros e de desenvolvimento do continente, segundo fontes da instituição.
Ministros das Finanças, altos responsáveis governamentais, líderes empresariais, académicos, profissionais da comunicação e representantes de organizações internacionais e da sociedade civil fazem igualmente parte dos mais de 1.
500 participantes.