PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líderes africanos debatem posição comum sobre Líbia
Addis Abeba, Etiópia (PANA) – Uma reunião de alto nível do Conselho de Paz e Segurança (CPS) da União Africana (UA) sobre a Líbia realizou-se esta sexta-feira em Addis Abeba, na Etiópia, para discutir sobre uma posição comum africana face à crise neste país.
Alguns países africanos, dos quais a Etiópia e a Nigéria, já reconheceram o Conselho Nacional de Transição (CNT) como a autoridade legítima da Líbia, uma posição contestada por outros países como a África do Sul.
A reunião do CPS, que se realiza a nível dos chefes de Estado, deverá pronunciar-se sobre o reconhecimento ou não do CNT por África.
Mas, entre os 15 membros do CPS, apenas três estão representados pelos seus chefes de Estado - Jacob Zuma da África do Sul, Yoweri Museveni do Uganda e Omar Guelleh do Djibuti.
A secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Rose Migiro, está presente na reunião para encorajar uma posição comum entre a organização mundial e a Comissão da UA.
« A União Africana sempre foi uma das parceiras estratégicas mais importantes da ONU e continuará a sê-la. Quando a ONU e a UA trabalharem juntos nós teremos êxito », declarou Migiro aos líderes africanos a quem ela transmitiu uma mensagem do Secretário-Geral da organização universal, Ban Ki-moon.
« Juntos devemos encorajar a emergência duma nova liderança (na Líbia) », acrescentou a responsável onusina, o que assemelha a um encorajamento a reconhecer o CNT.
A UA tentou levar as duas partes em conflito na Líbia à mesa das negociações para resolver pacificamente a crise.
Mas, o presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou à reunião que os seus esforços não deram os resultados esperados.
Zuma, que à semelhança de Museveni está oposto ao reconhecimento do CNT, declarou que a UA está preocupada com a situação prevalecente e reclamou por uma transição rápida na Líbia.
« Nós devemos pôr termo a isto (a guerra na Líbia) », disse o Presidente sul-africano.
-0- PANA OR/SEG/NFB/JSG/FK/TON 26agosto2011
Alguns países africanos, dos quais a Etiópia e a Nigéria, já reconheceram o Conselho Nacional de Transição (CNT) como a autoridade legítima da Líbia, uma posição contestada por outros países como a África do Sul.
A reunião do CPS, que se realiza a nível dos chefes de Estado, deverá pronunciar-se sobre o reconhecimento ou não do CNT por África.
Mas, entre os 15 membros do CPS, apenas três estão representados pelos seus chefes de Estado - Jacob Zuma da África do Sul, Yoweri Museveni do Uganda e Omar Guelleh do Djibuti.
A secretária-geral adjunta das Nações Unidas, Rose Migiro, está presente na reunião para encorajar uma posição comum entre a organização mundial e a Comissão da UA.
« A União Africana sempre foi uma das parceiras estratégicas mais importantes da ONU e continuará a sê-la. Quando a ONU e a UA trabalharem juntos nós teremos êxito », declarou Migiro aos líderes africanos a quem ela transmitiu uma mensagem do Secretário-Geral da organização universal, Ban Ki-moon.
« Juntos devemos encorajar a emergência duma nova liderança (na Líbia) », acrescentou a responsável onusina, o que assemelha a um encorajamento a reconhecer o CNT.
A UA tentou levar as duas partes em conflito na Líbia à mesa das negociações para resolver pacificamente a crise.
Mas, o presidente da Comissão da UA, Jean Ping, declarou à reunião que os seus esforços não deram os resultados esperados.
Zuma, que à semelhança de Museveni está oposto ao reconhecimento do CNT, declarou que a UA está preocupada com a situação prevalecente e reclamou por uma transição rápida na Líbia.
« Nós devemos pôr termo a isto (a guerra na Líbia) », disse o Presidente sul-africano.
-0- PANA OR/SEG/NFB/JSG/FK/TON 26agosto2011