PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder líbio participa no Fórum Mundial sobre Lago Tchad
N'Djamena- Tchad (PANA) -- O líder líbio, Muamar Kadafi, encontra-se desde sábado à tarde em N'Djamena para participar no Fórum Mundial do Desenvolvimento Sustentável sob o lema "A Salvaguarda do Lago Tchad", em resposta ao convite do Presidente tchadiano, Idriss Deby Itno.
O líder Muamar Kadafi chamou a atenção várias vezes, nomeadamente durante a Cimeira sobre a Segurança Alimentar e a Conferência dos Grupo dos Países Mais Industrializados do Mundo (G-8), sobre a situação desastrosa do Lago Tchad que constitui uma questão vital que concerne a todo o continente africano.
O líder líbio chamava igualmente a atenção sobre a iminência do perigo que ameaça três regiões hidráulicas no mundo, incluindo o Delta do Nilo, o Rio Oural e o Lago Tchad.
Kadafi pediu, a este propósito, a aceleração das obras de construção da barragem de Balambo sobre o Rio Obangui, na República Centro-Africana (RCA), e para ligar os Rios Obangui e Chari com vista a permitir às águas correrem para o Chari e de lá para o Lago Tchad.
Segundo um estudo da NASA (Administration Nacional da Aeronáutica e do Espaço, dos Estados Unidos) a superfície da Bacia do Lago Tchad diminiu 90 porcento, passando de 25 mil quilómetros quadrados em 1963 para dois mil quilómetros quadrados atualmente.
Se nada for feito, dentro de 20 anos, esta Bacia que abastece 30 milhões de pessoas de água desaparecerá, advertiu a agência espacial norte-americana.
A solução provisória encontrada é transferir a água de Oubangui, a 180 quilómetros, para a Bacia do Lago Tchad, uma operação para a qual os Estados membros mobilizaram 300 milhões de francos CFA (mais de 636 mil dólares americanos).
Aos problemas causados pela diminuição da Bacia do Lago Tchad acrescentam-se as dificuldades de tesouraria da sua Comissão devido ao pagamento tardio das cotizações pelos países membros.
Segundo o encarregado da Comunicação da Comissão da Bacia do Lago Tchad, Alex Bleriot Momha, há alguns meses, o défice elevava-se para seis biliões de francos CFA (cerca de 13 milhões de dólares americanos) reduzidos para três biliões (mais de seis milhões de dólares americanos) atualmente.
A sessão África do VIII Fórum Mundial do Desenvolvimento Sustentável agrupará peritos internacionais, dos quais hidrólogos, ambientalistas, socioeconomistas, e visa chamar a atenção do mundo sobre a situação catastrófica do lago Tchad, propor soluções ao dessecamento do mesmo e mobilizar fundos para a sua salvaguarda.
O líder Muamar Kadafi chamou a atenção várias vezes, nomeadamente durante a Cimeira sobre a Segurança Alimentar e a Conferência dos Grupo dos Países Mais Industrializados do Mundo (G-8), sobre a situação desastrosa do Lago Tchad que constitui uma questão vital que concerne a todo o continente africano.
O líder líbio chamava igualmente a atenção sobre a iminência do perigo que ameaça três regiões hidráulicas no mundo, incluindo o Delta do Nilo, o Rio Oural e o Lago Tchad.
Kadafi pediu, a este propósito, a aceleração das obras de construção da barragem de Balambo sobre o Rio Obangui, na República Centro-Africana (RCA), e para ligar os Rios Obangui e Chari com vista a permitir às águas correrem para o Chari e de lá para o Lago Tchad.
Segundo um estudo da NASA (Administration Nacional da Aeronáutica e do Espaço, dos Estados Unidos) a superfície da Bacia do Lago Tchad diminiu 90 porcento, passando de 25 mil quilómetros quadrados em 1963 para dois mil quilómetros quadrados atualmente.
Se nada for feito, dentro de 20 anos, esta Bacia que abastece 30 milhões de pessoas de água desaparecerá, advertiu a agência espacial norte-americana.
A solução provisória encontrada é transferir a água de Oubangui, a 180 quilómetros, para a Bacia do Lago Tchad, uma operação para a qual os Estados membros mobilizaram 300 milhões de francos CFA (mais de 636 mil dólares americanos).
Aos problemas causados pela diminuição da Bacia do Lago Tchad acrescentam-se as dificuldades de tesouraria da sua Comissão devido ao pagamento tardio das cotizações pelos países membros.
Segundo o encarregado da Comunicação da Comissão da Bacia do Lago Tchad, Alex Bleriot Momha, há alguns meses, o défice elevava-se para seis biliões de francos CFA (cerca de 13 milhões de dólares americanos) reduzidos para três biliões (mais de seis milhões de dólares americanos) atualmente.
A sessão África do VIII Fórum Mundial do Desenvolvimento Sustentável agrupará peritos internacionais, dos quais hidrólogos, ambientalistas, socioeconomistas, e visa chamar a atenção do mundo sobre a situação catastrófica do lago Tchad, propor soluções ao dessecamento do mesmo e mobilizar fundos para a sua salvaguarda.