PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da sociedade civil detido no Níger
Niamey- Níger (PANA) -- Morou Amadou, coordenador da Frente Unida para a Salvaguarda das Conquistas Democráticas (FUSAD) e membro fundador da Frente para a Defesa da Democracia (FDD), foi detido segunda-feira à noite pela Polícia Judiciária em Niamey, soube a PANA terça-feira de fonte segura.
Segundo a fonte, Morou Amadou é acusado de "conspiração contra a autoridade do Estado, incitação à desobediência das forças de defesa e segurança e desmoralização do Exérico".
A detenção deste actor da sociedade civil suscitou vivas reacções de indignação.
Segundo o líder da oposição nigerina, Mahamadou Issoufou, a detenção constitui a prova de que o Níger deixou de ser um Estado de Direito.
"Estamos num Estado de excepção", afirmou, apelando aos democratas a mobilizar-se para fazer frustrar a tentativa de restauração autoritária do Presidente Mamadou Tandja.
Para Moussa Tchangari, actor da sociedade civil e altermundialista, a detenção de Morou Amadou "é uma etapa no quadro da restrição das liberdades públicas".
"Estamos no início dum processo de restauração autoritária e devemos recear o pior", sustentou.
Os actores da Frente para a Defesa da Democracia (FDD) dizem-se determinados a defender o quadro democrático utilizando todas as vias legais previstas pela Constituição de 9 de Agosto de 1999.
O Presidente Mamadou Tandja dissolveu, segunda-feira, o Tribunal Constitucional, até então único basitão institucional que estava contra o seu projecto de referendo para se manter no poder.
Segundo a fonte, Morou Amadou é acusado de "conspiração contra a autoridade do Estado, incitação à desobediência das forças de defesa e segurança e desmoralização do Exérico".
A detenção deste actor da sociedade civil suscitou vivas reacções de indignação.
Segundo o líder da oposição nigerina, Mahamadou Issoufou, a detenção constitui a prova de que o Níger deixou de ser um Estado de Direito.
"Estamos num Estado de excepção", afirmou, apelando aos democratas a mobilizar-se para fazer frustrar a tentativa de restauração autoritária do Presidente Mamadou Tandja.
Para Moussa Tchangari, actor da sociedade civil e altermundialista, a detenção de Morou Amadou "é uma etapa no quadro da restrição das liberdades públicas".
"Estamos no início dum processo de restauração autoritária e devemos recear o pior", sustentou.
Os actores da Frente para a Defesa da Democracia (FDD) dizem-se determinados a defender o quadro democrático utilizando todas as vias legais previstas pela Constituição de 9 de Agosto de 1999.
O Presidente Mamadou Tandja dissolveu, segunda-feira, o Tribunal Constitucional, até então único basitão institucional que estava contra o seu projecto de referendo para se manter no poder.