PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da oposição reivindica vitória no Zimbabwe
Harare, Zimbabwe (PANA) - Nelson Chamisa, o líder da oposição zimbabweana, reivindicou vitória nas históricas eleições presidenciais organizadas segunda-feira, no país, afirmando que o seu partido, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), está pronto para formar o próximo Governo.
"Vitória esmagadora (...) Temos agora os resultados da maioria das mais de 10 mil assembleias de voto. Fomos bem sucedidos. Esperando que a ZEC (Comissão Eleitoral) realize o seu dever constitucional e anuncie oficialmente os resultados das eleições à população, estamos prontos para formar o próximo Governo", escreveu terça-feira na sua conta Twitter.
Contudo, a Comissão Eleitoral do Zimbabwe ainda não deu nenhum resultado.
Chamisa, de 40 anos, é o principal rival do candidato do partido no poder, a União Nacional Africana - Frente Patriótica (ZANU-PF), o Presidente cessante Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, que também disse estar confiante na sua vitória.
A contagem dos votos destas eleições presidenciais, parlamentares e de Governos locais continuou terça-feira, enquanto a Comissão fixava a taxa de participação em 75 porcento.
Os eleitores formaram segunda-feira longas filas de espera diante das 10 mil e 985 assembleias de voto para cumprir o seu dever eleitoral. Nenhum incidente foi assinalado.
A juiz Priscilla Chigumba, presidente da Comissão Eleitoral, considera que a votação correu bem em todo o país e pediu paciência até que a Comissão proclame os resultados.
O vencedor das presidenciais deve obter mais de 50 porcento dos sufrágios. No caso contrário, uma segunda volta está prevista para 8 de setembro entre os dois candidatos melhor posicionados de um total de 23 concorrentes.
Esta é a primeira vez, desde 1980, que uma eleição decorre no Zimbabwe sem Robert Mugabe, que dirigiu o país desde a independência.
Ele foi corrido do poder em novembro último depois de uma revolta popular liderada pelo Exército e apoiada pelos veteranos de guerra, pelo seu próprio partido, a ZANU-PF, e pelas massas que invadiram as ruas das diferentes cidades para reclamar pela sua demissão.
Numerosos observadores estrangeiros, nomeadamente equipas da União Africana, da Commonwealth, da União Europeia, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e numerosas ONG locais acompanharam as operações de voto.
-0- PANA MA/NFB/MAR/IZ 01agosto2018
"Vitória esmagadora (...) Temos agora os resultados da maioria das mais de 10 mil assembleias de voto. Fomos bem sucedidos. Esperando que a ZEC (Comissão Eleitoral) realize o seu dever constitucional e anuncie oficialmente os resultados das eleições à população, estamos prontos para formar o próximo Governo", escreveu terça-feira na sua conta Twitter.
Contudo, a Comissão Eleitoral do Zimbabwe ainda não deu nenhum resultado.
Chamisa, de 40 anos, é o principal rival do candidato do partido no poder, a União Nacional Africana - Frente Patriótica (ZANU-PF), o Presidente cessante Emmerson Mnangagwa, de 75 anos, que também disse estar confiante na sua vitória.
A contagem dos votos destas eleições presidenciais, parlamentares e de Governos locais continuou terça-feira, enquanto a Comissão fixava a taxa de participação em 75 porcento.
Os eleitores formaram segunda-feira longas filas de espera diante das 10 mil e 985 assembleias de voto para cumprir o seu dever eleitoral. Nenhum incidente foi assinalado.
A juiz Priscilla Chigumba, presidente da Comissão Eleitoral, considera que a votação correu bem em todo o país e pediu paciência até que a Comissão proclame os resultados.
O vencedor das presidenciais deve obter mais de 50 porcento dos sufrágios. No caso contrário, uma segunda volta está prevista para 8 de setembro entre os dois candidatos melhor posicionados de um total de 23 concorrentes.
Esta é a primeira vez, desde 1980, que uma eleição decorre no Zimbabwe sem Robert Mugabe, que dirigiu o país desde a independência.
Ele foi corrido do poder em novembro último depois de uma revolta popular liderada pelo Exército e apoiada pelos veteranos de guerra, pelo seu próprio partido, a ZANU-PF, e pelas massas que invadiram as ruas das diferentes cidades para reclamar pela sua demissão.
Numerosos observadores estrangeiros, nomeadamente equipas da União Africana, da Commonwealth, da União Europeia, da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e numerosas ONG locais acompanharam as operações de voto.
-0- PANA MA/NFB/MAR/IZ 01agosto2018