PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da oposição liberto depois de detido durante quatro meses na Zâmbia
Lusaka, Zâmbia (PANA) - O chefe da oposição zambiana, Hakainde Hichilema, foi liberto quarta-feira depois de detido a 10 de abril último por acusações de traição, soube-se de fonte oficial em Lusaka.
A sua soltura, bem como a de outros cinco réus detidos no mesmo contexto, ocorreu depois do Estado ter abandonado queixas contra eles, reservando-se no entanto o direito de os deter novamente em caso de reincidência.
Houve manifestações de alegria por parte dos militantes do Partido da Unidade para o Desenvolvimento Nacional (UPND, sigla em inglês), que invadiram imediatamente a cidade capital, Lusaka, buzinando e cantando para saudar a libertação do líder da oposição.
Hichilema e os seus corréus sofreram estas consequências quando se recusaram a ceder a passagem a uma escolta presidencial em Mongu, no oeste da Zâmbia.
Hichilema e o Presidente zambiano, Edgar Lungu, rumavam para esta localidade a fim de participarem numa cerimónia tradicional de relevância.
Na semana passada, a secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scoltland, que estava no país, manteve encontros separados com os dois rivais com o fito de os ajudar a fazerem as pazes.
Os dois homens nunca se encontraram desde as eleições presidenciais de 2016 cujos resultados haviam sido contestados pelo líder opositor, que se recusava a reconhecer a vitória do seu rival, alegando "fraudes".
Porém, o seu recurso para contestar os resultados eleitorais foi rejeitado pelo Tribunal Constitucional "por razões técnicas".
-0- PANA MM/MA/ASA/BEH/IBA/MAR/DD 17agosto2017
A sua soltura, bem como a de outros cinco réus detidos no mesmo contexto, ocorreu depois do Estado ter abandonado queixas contra eles, reservando-se no entanto o direito de os deter novamente em caso de reincidência.
Houve manifestações de alegria por parte dos militantes do Partido da Unidade para o Desenvolvimento Nacional (UPND, sigla em inglês), que invadiram imediatamente a cidade capital, Lusaka, buzinando e cantando para saudar a libertação do líder da oposição.
Hichilema e os seus corréus sofreram estas consequências quando se recusaram a ceder a passagem a uma escolta presidencial em Mongu, no oeste da Zâmbia.
Hichilema e o Presidente zambiano, Edgar Lungu, rumavam para esta localidade a fim de participarem numa cerimónia tradicional de relevância.
Na semana passada, a secretária-geral da Commonwealth, Patricia Scoltland, que estava no país, manteve encontros separados com os dois rivais com o fito de os ajudar a fazerem as pazes.
Os dois homens nunca se encontraram desde as eleições presidenciais de 2016 cujos resultados haviam sido contestados pelo líder opositor, que se recusava a reconhecer a vitória do seu rival, alegando "fraudes".
Porém, o seu recurso para contestar os resultados eleitorais foi rejeitado pelo Tribunal Constitucional "por razões técnicas".
-0- PANA MM/MA/ASA/BEH/IBA/MAR/DD 17agosto2017