PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da oposição em Cabo Verde anuncia retirada
Praia, Cabo Verde (PANA) - O presidente do Movimento para a Democracia (MpD), principal partido da oposição em Cabo Verde, anunciou domingo, na cidade da Praia, que não irá recandidatar-se à liderança do partido na Convenção prevista para o primeiro semestre de 2013.
Falando à imprensa no final de um encontro com militantes do MpD, Carlos Veiga explicou que a sua renúncia à liderança do MpD, depois da Convenção, enquadra-se na estratégia de renovação do partido que governou Cabo Verde durante 10 anos, na sequência das primeiras eleições pluralistas realizadas no arquipélago a 13 de janeiro de 1991.
Em finais do ano 2000, o então primeiro-ministro e presidente do MpD renunciou a esses cargos para concorrer ao cargo de Presidente da República que tiveram lugar no ano seguinte.
Veiga perdeu as eleições, por uma diferença de 12 votos, para o candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Pedro Pires.
O mesmo voltou a acontecer nas presidenciais de 2006, desta feita com uma vantagem mais expressiva (3819 votos) a favor de Pedro Pires.
Em maio de 2010, Carlos Veiga, que se manteve afastado da vida política após a segunda derrota nas presidenciais, voltou a assumir a liderança do MpD, sucedendo precisamente ao seu atual vice-presidente, Jorge Santos.
No entanto, no ano seguinte, o MpD voltou a perder as eleições legislativas pela terceira vez consecutiva a favor do PAICV.
Contudo, no mesmo ano, apoiou a candidatura presidencial de Jorge Carlos Fonseca que derrotou, na segunda volta, o candidato apoiado pelo PAICV e antigo ministro das Infraestruturas, Manuel Inocêncio Sousa.
Em 2012, o MpD, sob a liderança de Carlos Veiga, voltou a vencer as eleições autárquicas, conquistando 14 das 22 câmaras municipais, mais duas do que nas de 2008.
Mesmo antes de Carlos Veiga anunciar oficialmente a renúncia à liderança do maior partido da oposição, o nome mais falado para o substituir no cargo é o do atual presidente da Câmara da Cidade da Praia, Ulisses Correia e Silva.
Outros eventuais candidatos são os antigos líderes do MpD, Agostinho Lopes e Jorge Santos, que, em recentes entrevistas a órgãos da imprensa cabo-verdiana, deixaram entender que o atual líder devia deixar o lugar para dirigentes mais jovens.
O novo líder que vier a ser escolhido para liderar o MpD irá conduzir o partido nas próximas eleições legislativas que se realizam em 2016.
Também nessa altura, o PAICV deverá ter à frente um novo líder, uma vez que o atual, José Maria Neves, já manifestou por diversas vezes a sua intenção de não voltar a concorrer a um quarto mandato à frente do Governo, depois de reeleito para três mandatos consecutivos (2001, 2006 e 2011).
-0- PANA CS/IZ 03dez2012
Falando à imprensa no final de um encontro com militantes do MpD, Carlos Veiga explicou que a sua renúncia à liderança do MpD, depois da Convenção, enquadra-se na estratégia de renovação do partido que governou Cabo Verde durante 10 anos, na sequência das primeiras eleições pluralistas realizadas no arquipélago a 13 de janeiro de 1991.
Em finais do ano 2000, o então primeiro-ministro e presidente do MpD renunciou a esses cargos para concorrer ao cargo de Presidente da República que tiveram lugar no ano seguinte.
Veiga perdeu as eleições, por uma diferença de 12 votos, para o candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV), Pedro Pires.
O mesmo voltou a acontecer nas presidenciais de 2006, desta feita com uma vantagem mais expressiva (3819 votos) a favor de Pedro Pires.
Em maio de 2010, Carlos Veiga, que se manteve afastado da vida política após a segunda derrota nas presidenciais, voltou a assumir a liderança do MpD, sucedendo precisamente ao seu atual vice-presidente, Jorge Santos.
No entanto, no ano seguinte, o MpD voltou a perder as eleições legislativas pela terceira vez consecutiva a favor do PAICV.
Contudo, no mesmo ano, apoiou a candidatura presidencial de Jorge Carlos Fonseca que derrotou, na segunda volta, o candidato apoiado pelo PAICV e antigo ministro das Infraestruturas, Manuel Inocêncio Sousa.
Em 2012, o MpD, sob a liderança de Carlos Veiga, voltou a vencer as eleições autárquicas, conquistando 14 das 22 câmaras municipais, mais duas do que nas de 2008.
Mesmo antes de Carlos Veiga anunciar oficialmente a renúncia à liderança do maior partido da oposição, o nome mais falado para o substituir no cargo é o do atual presidente da Câmara da Cidade da Praia, Ulisses Correia e Silva.
Outros eventuais candidatos são os antigos líderes do MpD, Agostinho Lopes e Jorge Santos, que, em recentes entrevistas a órgãos da imprensa cabo-verdiana, deixaram entender que o atual líder devia deixar o lugar para dirigentes mais jovens.
O novo líder que vier a ser escolhido para liderar o MpD irá conduzir o partido nas próximas eleições legislativas que se realizam em 2016.
Também nessa altura, o PAICV deverá ter à frente um novo líder, uma vez que o atual, José Maria Neves, já manifestou por diversas vezes a sua intenção de não voltar a concorrer a um quarto mandato à frente do Governo, depois de reeleito para três mandatos consecutivos (2001, 2006 e 2011).
-0- PANA CS/IZ 03dez2012