PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da oposição denuncia má governação na Zâmbia
Lusaka, Zâmbia (PANA) - O presidente do Partido Nacional Unido e Desenvolvimento (UPND, oposição), Hakainde Hichelema, acusou o Governo zambiano, sustentado pela Frente Patriótica, de má governação e má gestão da economia zambiana, tendo em conta os indicadores económicos e de governação e condições de vida difíceis da população.
Reagindo às acusações do Presidente Michael Sata, sexta-feira passada, segundo as quais tais indicadores não passavam de rumores e mentiras sobre a economia e o crescimento nacional, Hichilema reafirmou no fim de semana que o país decaiu sob o Governo da PF.
"Se Sata olhar para os dados indicativos de 17 de janeiro de 2014 sobre a economia, vai descobrir que a moeda zambiana agora apenas vale 5,570 kwachas para um dólar americano, enquanto, na mesma data em 2010 (17 de janeiro de 2010), antes da chegada da PF ao poder, ela estava cotada em 4,345 kwachas para um dólar americano e, na mesma data sob a administração de Levy Patric Mwanawasa (MHSRIP) em 2006, em 3,210 kwachas para o dólar americano", respondeu.
Para Hichilema, existem dados económicos indicativos que a administração da PF e o Presidente Sata devem simplesmente admitir antes de se lançar em pormenores sobre as condições globais difíceis com os quais os antigos Presidentes estavam confrontados.
"Sabemos que Sata encontrou agora um outro esconderijo e gere o país através da sua página Facebook, mas os factos são teimosos, designadamente, que hoje é mais caro do que nunca história recente do nosso país importar bens de equipamento", revelou Hichilema.
O Governo prometeu mais empregos, uma baixa das taxas e mais dinheiro na bolsa dos cidadãos, mas constatamos que os preços dos géneros essenciais como a farinha de milho, o combustível, e as tarifas da água e da eletricidade, o transporte, o telefone "são atualmente mais onerosos que na altura em que tomou o poder, contrariamente às suas promessas enganosas ao povo zambiano".
O opositor agradeceu a quem teve a iniciativa de gerir o Governo em nome de Sata através da sua página Facebook "porque pelo menos se poupa agora no país a linguagem grosseira de que Sata abusa em cada aparição pública".
"Conhecemos todas as linguagens grosseirs e irrespeituosas que Sata utiliza em público, mesmo para com os seus ministros e os outros responsáveis governamentais que insultou abertamente diante das câmaras. Quem gere o país atualizando a sua página Facebook deve certamente ser felicitado", ironizou.
Para Hichilema, talvez a Zâmbia faria melhor enviar a página Facebook de Sata representar o país nas instâncias nacionais e internacionais.
"Já que se esconde e gere o país detrás dum teclado de computador, a nossa esperança é agora que ele autorize alguns de nós que desejam viajar livremente e misturar-se com as populações nas suas localidades e compreender os seus problemas a fazê-lo sem disso se impedido pelos seus serviços de Polícia", acrescentou.
-0- PANA MM/SEG/NFB/AAS/SOC/MAR/IZ 26jan2014
Reagindo às acusações do Presidente Michael Sata, sexta-feira passada, segundo as quais tais indicadores não passavam de rumores e mentiras sobre a economia e o crescimento nacional, Hichilema reafirmou no fim de semana que o país decaiu sob o Governo da PF.
"Se Sata olhar para os dados indicativos de 17 de janeiro de 2014 sobre a economia, vai descobrir que a moeda zambiana agora apenas vale 5,570 kwachas para um dólar americano, enquanto, na mesma data em 2010 (17 de janeiro de 2010), antes da chegada da PF ao poder, ela estava cotada em 4,345 kwachas para um dólar americano e, na mesma data sob a administração de Levy Patric Mwanawasa (MHSRIP) em 2006, em 3,210 kwachas para o dólar americano", respondeu.
Para Hichilema, existem dados económicos indicativos que a administração da PF e o Presidente Sata devem simplesmente admitir antes de se lançar em pormenores sobre as condições globais difíceis com os quais os antigos Presidentes estavam confrontados.
"Sabemos que Sata encontrou agora um outro esconderijo e gere o país através da sua página Facebook, mas os factos são teimosos, designadamente, que hoje é mais caro do que nunca história recente do nosso país importar bens de equipamento", revelou Hichilema.
O Governo prometeu mais empregos, uma baixa das taxas e mais dinheiro na bolsa dos cidadãos, mas constatamos que os preços dos géneros essenciais como a farinha de milho, o combustível, e as tarifas da água e da eletricidade, o transporte, o telefone "são atualmente mais onerosos que na altura em que tomou o poder, contrariamente às suas promessas enganosas ao povo zambiano".
O opositor agradeceu a quem teve a iniciativa de gerir o Governo em nome de Sata através da sua página Facebook "porque pelo menos se poupa agora no país a linguagem grosseira de que Sata abusa em cada aparição pública".
"Conhecemos todas as linguagens grosseirs e irrespeituosas que Sata utiliza em público, mesmo para com os seus ministros e os outros responsáveis governamentais que insultou abertamente diante das câmaras. Quem gere o país atualizando a sua página Facebook deve certamente ser felicitado", ironizou.
Para Hichilema, talvez a Zâmbia faria melhor enviar a página Facebook de Sata representar o país nas instâncias nacionais e internacionais.
"Já que se esconde e gere o país detrás dum teclado de computador, a nossa esperança é agora que ele autorize alguns de nós que desejam viajar livremente e misturar-se com as populações nas suas localidades e compreender os seus problemas a fazê-lo sem disso se impedido pelos seus serviços de Polícia", acrescentou.
-0- PANA MM/SEG/NFB/AAS/SOC/MAR/IZ 26jan2014
