PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da oposição burkinabe pede adiamento do reinício das aulas
Ouagadougou- Burkina Faso (PANA) -- Um partido da oposição burkinabe propôs ao Governo o adiamento da reabertura do ano lectivo prevista para 1 de Outubro próximo, para se prestar uma melhor atenção às milhares de vítimas das últimas inundações registadas na capital do país, Ouagadougou.
Esta proposta foi apresentada terça-feira pelo presidente da União para o Renascimento/Partido Sankarista (Unir/Ps), Bénéwendé Stanislas Sankara, para quem o reinício das aulas deve ser adiado por várias semanas.
Considerando a data de 1 de Outubro "irrealista", Sankara disse à imprensa que tal adiamento iria permitir às autoridades evacuar os sinistrados das escolas que ocupam para novas zonas.
Ele disse recear que a "precipitação" da reabertura do ano lectivo deixe os sinistrados abandonados "numa situação de higiene, alimentação e saúde mais dramática ainda do que as inundações".
A Unir/Ps recomenda igualmente que o Governo burkinabe subvencione os preços dos materiais de construção para as vítimas e reduza ou mesmo suprima as propinas das crianças cujos pais estejam confrontados com esta situação.
Por enquanto, o Ministério do Ensino Básico e Alfabetização mantém a data da reabertura do ano lectivo de 15 de Setembro para a administração escolar e de 1 de Outubro para os alunos.
O Governo previu, para o efeito, comprar tendas para realojar as vítimas e libertar assim as salas de aulas.
Lembre-se que, a 1 de Setembro último, a cidade de Ouagadougou recebeu fortes chuvas de até 263 milímetros, provocando inundações que custaram a vida a nove pessoas e causaram consideráveis danos materiais.
Cerca de 150 mil pessoas foram declaradas sinistradas pelas autoridades públicas, ou seja 10 por cento da população total da capital.
O Governo está à procura de pelo menos 70 biliões de francos CFA (152 milhões 869 mil 319 dólares americanos) para reconstruir as infraestruturas destruídas e realojar as vítimas.
Esta proposta foi apresentada terça-feira pelo presidente da União para o Renascimento/Partido Sankarista (Unir/Ps), Bénéwendé Stanislas Sankara, para quem o reinício das aulas deve ser adiado por várias semanas.
Considerando a data de 1 de Outubro "irrealista", Sankara disse à imprensa que tal adiamento iria permitir às autoridades evacuar os sinistrados das escolas que ocupam para novas zonas.
Ele disse recear que a "precipitação" da reabertura do ano lectivo deixe os sinistrados abandonados "numa situação de higiene, alimentação e saúde mais dramática ainda do que as inundações".
A Unir/Ps recomenda igualmente que o Governo burkinabe subvencione os preços dos materiais de construção para as vítimas e reduza ou mesmo suprima as propinas das crianças cujos pais estejam confrontados com esta situação.
Por enquanto, o Ministério do Ensino Básico e Alfabetização mantém a data da reabertura do ano lectivo de 15 de Setembro para a administração escolar e de 1 de Outubro para os alunos.
O Governo previu, para o efeito, comprar tendas para realojar as vítimas e libertar assim as salas de aulas.
Lembre-se que, a 1 de Setembro último, a cidade de Ouagadougou recebeu fortes chuvas de até 263 milímetros, provocando inundações que custaram a vida a nove pessoas e causaram consideráveis danos materiais.
Cerca de 150 mil pessoas foram declaradas sinistradas pelas autoridades públicas, ou seja 10 por cento da população total da capital.
O Governo está à procura de pelo menos 70 biliões de francos CFA (152 milhões 869 mil 319 dólares americanos) para reconstruir as infraestruturas destruídas e realojar as vítimas.