PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da oposição boicota investidura de novo Presidente no Zimbabwe
Harare, Zimbabwe (PANA) - O líder da oposição no Zimbabwe, Nelson Chamisa, cumpriu a sua promessa anterior de boicotar a posse do Presidente Emmerson Mnangagwa, domingo, após discordar da decisão do Tribunal Constitucional sobre as eleições de 30 de julho passado.
A decisão judicial em causa confirmou o Presidente Emmerson Mnangagwa como vencedor do escrutínio presidencial e reconheceu a sua legitimidade de liderar o país.
O Tribunal Constitucional, também chamado Concourt, rejeitou sexta-feira o recurso interposto por Chamisa, afirmando que este "não conseguiu provar as suas alegações de fraude eleitoral".
"Eu com todo o respeito discordo e rejeito a posição a que chegou o Tribunal Constitucional", disse Chamisa sábado em declarações a jornalistas na sede do seu partido, em Harare.
Estas foram as primeira eleições presidenciais no país desde que Robert Mugabe foi afastado do poder num golpe liderado pelos militares em novembro de 2017, e espera-se que contribuam para tirar o Zimbabwe do seu atual isolamento diplomático, acabar com as sanções internacionais e provocar uma recuperação económica.
Mas a votação deixou a nação polarizada, com a violência nas ruas de Harare e com Chamisa, que lidera o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), a lançar-se numa batalha legal que acaba de perder.
Emmerson Mnangagwa foi investido domingo numa cerimónia testemunhada por milhares de seus compatriotas, líderes regionais ou seus representantes e diplomatas estrangeiros, no Estádio Nacional de Harare.
Perante o juiz-presidente do Tribunal Constitucional, Luke Malaba, o novo Presidente jurou “ser fiel ao Zimbabwe, obedecer, cumprir e defender a Constituição e todas as outras leis do Zimbabwe", bem como "proteger e promover os direitos do povo do Zimbabwe”.
Entre os líderes regionais presentes estiveram o presidente da União Africana (UA) e chefe de Estado do Rwanda, Paul Kagame; o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; o Presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila; o Presidente do Botswana, Mokgweetsi Masisi; e o primeiro-ministro do Lesoto, Thomas Thabane.
Os antigos Presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano, e da Tanzânia, Jakaya Kikwete, também assistiram à cerimónia juntamente com Stergomena Lawrence Tax, secretário executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
De acordo com a televisão estatal Zimbabwe Broadcasting Corporation (ZBC), a investidura do Presidente Mnangagwa marcou o fim de uma temporada eleitoral que começou oficialmente em 30 de maio de 2018, quando ele proclamou o 30 de julho como a data da votação.
-0- PANA IZ 27agosto2018
A decisão judicial em causa confirmou o Presidente Emmerson Mnangagwa como vencedor do escrutínio presidencial e reconheceu a sua legitimidade de liderar o país.
O Tribunal Constitucional, também chamado Concourt, rejeitou sexta-feira o recurso interposto por Chamisa, afirmando que este "não conseguiu provar as suas alegações de fraude eleitoral".
"Eu com todo o respeito discordo e rejeito a posição a que chegou o Tribunal Constitucional", disse Chamisa sábado em declarações a jornalistas na sede do seu partido, em Harare.
Estas foram as primeira eleições presidenciais no país desde que Robert Mugabe foi afastado do poder num golpe liderado pelos militares em novembro de 2017, e espera-se que contribuam para tirar o Zimbabwe do seu atual isolamento diplomático, acabar com as sanções internacionais e provocar uma recuperação económica.
Mas a votação deixou a nação polarizada, com a violência nas ruas de Harare e com Chamisa, que lidera o Movimento para a Mudança Democrática (MDC), a lançar-se numa batalha legal que acaba de perder.
Emmerson Mnangagwa foi investido domingo numa cerimónia testemunhada por milhares de seus compatriotas, líderes regionais ou seus representantes e diplomatas estrangeiros, no Estádio Nacional de Harare.
Perante o juiz-presidente do Tribunal Constitucional, Luke Malaba, o novo Presidente jurou “ser fiel ao Zimbabwe, obedecer, cumprir e defender a Constituição e todas as outras leis do Zimbabwe", bem como "proteger e promover os direitos do povo do Zimbabwe”.
Entre os líderes regionais presentes estiveram o presidente da União Africana (UA) e chefe de Estado do Rwanda, Paul Kagame; o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa; o Presidente da República Democrática do Congo, Joseph Kabila; o Presidente do Botswana, Mokgweetsi Masisi; e o primeiro-ministro do Lesoto, Thomas Thabane.
Os antigos Presidentes de Moçambique, Joaquim Chissano, e da Tanzânia, Jakaya Kikwete, também assistiram à cerimónia juntamente com Stergomena Lawrence Tax, secretário executivo da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
De acordo com a televisão estatal Zimbabwe Broadcasting Corporation (ZBC), a investidura do Presidente Mnangagwa marcou o fim de uma temporada eleitoral que começou oficialmente em 30 de maio de 2018, quando ele proclamou o 30 de julho como a data da votação.
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