PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da oposição angolana recebido por deputados europeus em Bruxelas
Bruxelas, Bélgica (PANA) – O presidente da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA, oposição), Isaías Samakuva, reuniu-se quinta-feira, em Bruxelas, com deputados europeus dos grupos socialista e do Partido Popular Europeu (PPE, liberal), para analisar a evolução da siutação política, económica e social em Angola.
Em declarações à imprensa, o chefe do principal partido da oposição angolana declarou que a brutal baixa do preço do barril de petróleo, no mercado internacional, teve um impacto em todos os setores em Angola e, nomeadamente, no da saúde.
Ele revelou que pelo menos cinco mil pessoas morreram no mês de março na capital, Luanda, por falta de medicamentos para cuidar os pacientes da malária e da febre amarela.
Para ele, esta grave crise sanitária é consequência duma má gestão e da corrupção.
Ele denunciou o desaparecimento da reserva financeira estratégica do Estado de 165 biliões de dólares americanos, bem como do Fundo Soberano que se estimava em cinco biliões de dólares americanos.
Como resultado, disse, o Governo angolano está agora em negociação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a obtenção dum empréstimo de vários biliões de dólares americanos para cobrir o "défice abismal" do seu Orçamento.
Isaías Samakuva disse não se opor à concessão deste empréstimo, mas apela ao FMI para garantir o controlo.
"O descontentemente da população é real, mas a UNITA não incita a manifestações porque, quando a paz existe, podemos resolver muitos problemas do que quando há confrontos », disse.
-0- PANA AK/JSG/IBA/MAR/IZ 29abril2016
Em declarações à imprensa, o chefe do principal partido da oposição angolana declarou que a brutal baixa do preço do barril de petróleo, no mercado internacional, teve um impacto em todos os setores em Angola e, nomeadamente, no da saúde.
Ele revelou que pelo menos cinco mil pessoas morreram no mês de março na capital, Luanda, por falta de medicamentos para cuidar os pacientes da malária e da febre amarela.
Para ele, esta grave crise sanitária é consequência duma má gestão e da corrupção.
Ele denunciou o desaparecimento da reserva financeira estratégica do Estado de 165 biliões de dólares americanos, bem como do Fundo Soberano que se estimava em cinco biliões de dólares americanos.
Como resultado, disse, o Governo angolano está agora em negociação com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a obtenção dum empréstimo de vários biliões de dólares americanos para cobrir o "défice abismal" do seu Orçamento.
Isaías Samakuva disse não se opor à concessão deste empréstimo, mas apela ao FMI para garantir o controlo.
"O descontentemente da população é real, mas a UNITA não incita a manifestações porque, quando a paz existe, podemos resolver muitos problemas do que quando há confrontos », disse.
-0- PANA AK/JSG/IBA/MAR/IZ 29abril2016