PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da junta no Mali tranquiliza sobre integridade física de Presidente deposto
Bamako, Mali (PANA) - O líder da junta militar no poder no Mali, o capitão Amadou Sanogo,
assegurou sexta-feira que o deposto Presidente da República, Amadou Toumani Touré, e as personalidades detidas "estão bem" e que ele garante as suas integridades físicas.
"O nosso objetivo não é prejudicar ninguém. Não violaremos àaintegridade de nenhum deles", afirmou à televisão nacional o capitão Amadou Sanogo, que precisa, todavia, que enquanto liderar este país "estas figuras serão julgadas nas jurisdições competentes".
No que diz respeito à posição da junta em relação à rebelião tuaregue, o capitão Amadou Sanogo afirma que pretende formar, com todas as componentes das forças vivas da nação, um comité para refletir sobre as vias e os meios de resolver a crise no norte do país.
Ele não exclui, no entanto, a opção de guerra contra a rebelião tuaregue, caso esta última não aderir à solução que lhe será proposta, com o objetivo de pôr termo ao conflito.
"Vamos convencê-los de que os seus atos não são nobres, mas se nos obrigarem à guerra, iremos encontrá-los nos seus bastiões", sustentou o líder da junta, afirmando ter beneficiado, nestas últimas horas, de numerosos apoios à causa do Conselho Nacional de Restabelecimento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE).
A televisão maliana, que retomou os seus telejornais nesta sexta-feira, divulgou um comunicado do CNRDRE condenando "qualquer ato de vandalismo constatado no terreno que apenas tem como objetivo desviar o CNRDRE do seu ideal".
O CNRDRE decidiu manter o recolher obrigatório entre às 18 e às 6 horas e apela a todos os militares desdobrados no terreno a deslocarem-se até as suas estruturas respetivas.
Ele afirma, por outro lado, contar com a vontade das forças de defesa e de segurança, bem como com a cooperação da população maliana para a restauração da calma e a proteção das pessoas e dos seus bens.
Um motim dos militares do Quartel de Kati (15 quilómetros de Bamako) resultou quarta-feira à noite no golpe de Estado contra o regime do Presidente Amadou Toumani Touré e foi seguido de atos de vandalismo e de pilhagem das lojas por homens trajados de uniforme.
-0- PANA SSB/AAS/CJB/TON 23mar2012
assegurou sexta-feira que o deposto Presidente da República, Amadou Toumani Touré, e as personalidades detidas "estão bem" e que ele garante as suas integridades físicas.
"O nosso objetivo não é prejudicar ninguém. Não violaremos àaintegridade de nenhum deles", afirmou à televisão nacional o capitão Amadou Sanogo, que precisa, todavia, que enquanto liderar este país "estas figuras serão julgadas nas jurisdições competentes".
No que diz respeito à posição da junta em relação à rebelião tuaregue, o capitão Amadou Sanogo afirma que pretende formar, com todas as componentes das forças vivas da nação, um comité para refletir sobre as vias e os meios de resolver a crise no norte do país.
Ele não exclui, no entanto, a opção de guerra contra a rebelião tuaregue, caso esta última não aderir à solução que lhe será proposta, com o objetivo de pôr termo ao conflito.
"Vamos convencê-los de que os seus atos não são nobres, mas se nos obrigarem à guerra, iremos encontrá-los nos seus bastiões", sustentou o líder da junta, afirmando ter beneficiado, nestas últimas horas, de numerosos apoios à causa do Conselho Nacional de Restabelecimento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE).
A televisão maliana, que retomou os seus telejornais nesta sexta-feira, divulgou um comunicado do CNRDRE condenando "qualquer ato de vandalismo constatado no terreno que apenas tem como objetivo desviar o CNRDRE do seu ideal".
O CNRDRE decidiu manter o recolher obrigatório entre às 18 e às 6 horas e apela a todos os militares desdobrados no terreno a deslocarem-se até as suas estruturas respetivas.
Ele afirma, por outro lado, contar com a vontade das forças de defesa e de segurança, bem como com a cooperação da população maliana para a restauração da calma e a proteção das pessoas e dos seus bens.
Um motim dos militares do Quartel de Kati (15 quilómetros de Bamako) resultou quarta-feira à noite no golpe de Estado contra o regime do Presidente Amadou Toumani Touré e foi seguido de atos de vandalismo e de pilhagem das lojas por homens trajados de uniforme.
-0- PANA SSB/AAS/CJB/TON 23mar2012