PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da junta no Mali autoproclama-se chefe de Estado
Bamako, Mali (PANA) - O líder da junta militar no Mali que destituiu, quinta-feira, o regime do Presidente Amadou Toumani Touré autoproclamou-se chefe de Estado, segundo um comunicado lido esta sexta-feira nas ondas da televisão maliana pelo seu porta-voz, o tenente Amadou Konaré.
O comunicado, assinado pelo "chefe de Estado, Sua Excelência o capitão Amadou Sanago", convida os secretários-gerais dos Ministérios e os diretores dos serviços do Estado para uma "reunião extraordinária", prevista para esta sexta-feira no Quartel de Kati (a cerca de 15 quilómetros da capital, Bamako).
A junta, que atua em nome do Conselho Nacional de Restabelecimento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), critica o chefe de Estado destituído pela sua "gestão laxista" do Estado e do conflito imposto pela rebelião tuaregue no norte do país a um Exército maliano "carente de meios para assegurar a integridade territorial".
O golpe de Estado ocorre a cerca de um mês das eleições presidenciais nas quais o Presidente Toumani Touré, após os seus dois mandatos legalmente autorizados, dizia que não iria participar, sem contudo convencer a classe política, cética a respeito da viabilidade da sua promessa.
Os partidos políticos malianos mantêm-se no silêncio, demonstrando as suas relações com o antigo chefe de Estado.
No entanto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA) condenaram firmemente este golpe de Estado, enquanto França suspendeu as suas relações de cooperação com Bamako e exigiu a garantia de integridade física do antigo chefe de Estado, que teria sido exfiltrado pelos amotinados durante o ataque ao Palácio da Presidencial.
-0- PANA SSB/JSG/MAR/TON 23mar2012
O comunicado, assinado pelo "chefe de Estado, Sua Excelência o capitão Amadou Sanago", convida os secretários-gerais dos Ministérios e os diretores dos serviços do Estado para uma "reunião extraordinária", prevista para esta sexta-feira no Quartel de Kati (a cerca de 15 quilómetros da capital, Bamako).
A junta, que atua em nome do Conselho Nacional de Restabelecimento da Democracia e Restauração do Estado (CNRDRE), critica o chefe de Estado destituído pela sua "gestão laxista" do Estado e do conflito imposto pela rebelião tuaregue no norte do país a um Exército maliano "carente de meios para assegurar a integridade territorial".
O golpe de Estado ocorre a cerca de um mês das eleições presidenciais nas quais o Presidente Toumani Touré, após os seus dois mandatos legalmente autorizados, dizia que não iria participar, sem contudo convencer a classe política, cética a respeito da viabilidade da sua promessa.
Os partidos políticos malianos mantêm-se no silêncio, demonstrando as suas relações com o antigo chefe de Estado.
No entanto, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Africana (UA) condenaram firmemente este golpe de Estado, enquanto França suspendeu as suas relações de cooperação com Bamako e exigiu a garantia de integridade física do antigo chefe de Estado, que teria sido exfiltrado pelos amotinados durante o ataque ao Palácio da Presidencial.
-0- PANA SSB/JSG/MAR/TON 23mar2012