PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder da Renamo ameaça dividir Moçambique
Maputo, Moçambique (PANA) – O líder do maior partido da oposição em Moçambique (Renamo), Afonso Dhlakama, ameaçou dividir o país, se o Governo do Presidente Armando Guebuza não aceitar as suas exigências por via do diálogo político.
Dhlakama falava durante um contacto telefónico no fim de semana, em Maputo, com os líderes religiosos das principais Igrejas sediadas na capital moçambicana, que ele acusou de estarem em conivência com o Governo moçambicano.
“Nós estamos cansados porque a Frelimo não nos quer. Perguntem a Guebuza se ele tem uma ilha onde vai colocar os da Renamo. Ou então vamos dividir isso”, disse Dhlakama, citando os exemplos do Sudão, da Alemanha e da Coreia como países que ficaram ou estão divididos "por causa dessas brincadeiras".
“O país parece estar a arder, porque nós estamos a responder. Antes respondíamos só aqui na Gorongosa, quando nos atacavam e ninguém falava”, acrescentou o líder do então movimento rebelde, durante o encontro exibido pelo canal de televisão privada STV.
Durante a conversa, as Igrejas tentaram dissuadir o líder dos ataques, mas ele responsabilizou-as pela atual tensão.
“Agora estão a chorar, vocês não são sérios. São culpados. Têm medo de quê? O Guebuza é um rei do mundo? É um deus? Agora estão com medo de quê?”, questionou.
O diálogo político entre o Governo e a Renamo tem-se caracterizado, nos últimos tempos, por sucessivos impasses, pelo facto de o Governo não concordar com a exigência da Renamo de paridade nas Forcas de Defesa e Segurança e na Polícia moçambicanas.
Mas o Governo entende que o assunto faz parte do segundo ponto da agenda do diálogo referente à defesa e segurança.
Entretanto, ao longo da semana a Renamo, depois de declarar o fim do cessar-fogo que tinha decretado a 7 de maio passado, a Renamo protagonizou ataques sangrentos que resultaram até agora na morte de 10 pessoas e igual número de feridos.
-0- PANA AIM/HT/LE/IZ 09junho2014
Dhlakama falava durante um contacto telefónico no fim de semana, em Maputo, com os líderes religiosos das principais Igrejas sediadas na capital moçambicana, que ele acusou de estarem em conivência com o Governo moçambicano.
“Nós estamos cansados porque a Frelimo não nos quer. Perguntem a Guebuza se ele tem uma ilha onde vai colocar os da Renamo. Ou então vamos dividir isso”, disse Dhlakama, citando os exemplos do Sudão, da Alemanha e da Coreia como países que ficaram ou estão divididos "por causa dessas brincadeiras".
“O país parece estar a arder, porque nós estamos a responder. Antes respondíamos só aqui na Gorongosa, quando nos atacavam e ninguém falava”, acrescentou o líder do então movimento rebelde, durante o encontro exibido pelo canal de televisão privada STV.
Durante a conversa, as Igrejas tentaram dissuadir o líder dos ataques, mas ele responsabilizou-as pela atual tensão.
“Agora estão a chorar, vocês não são sérios. São culpados. Têm medo de quê? O Guebuza é um rei do mundo? É um deus? Agora estão com medo de quê?”, questionou.
O diálogo político entre o Governo e a Renamo tem-se caracterizado, nos últimos tempos, por sucessivos impasses, pelo facto de o Governo não concordar com a exigência da Renamo de paridade nas Forcas de Defesa e Segurança e na Polícia moçambicanas.
Mas o Governo entende que o assunto faz parte do segundo ponto da agenda do diálogo referente à defesa e segurança.
Entretanto, ao longo da semana a Renamo, depois de declarar o fim do cessar-fogo que tinha decretado a 7 de maio passado, a Renamo protagonizou ataques sangrentos que resultaram até agora na morte de 10 pessoas e igual número de feridos.
-0- PANA AIM/HT/LE/IZ 09junho2014