PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbios manifestam-se em várias cidades do país por razões opostas
Tripoli, Líbia (PANA) - Os líbios saíram sexta-feira à noite à rua em Tripoli e em várias outras cidades do oeste e do leste do país para se manifestar por razões opostas, ilustrando a dicotomia que está instalar-se a níveis das províncias e das cidades, provocada pelas divergências entre os protagonistas da crise na Líbia.
Em Tripoli, a capital, os manifestantes exprimiam o seu apoio ao Conselho da Choura dos Revolucionários de Benghazi, uma coligação de grupos armados extremistas filiados ao Daech (Estado Islâmico) que combatem há mais de dois anos o Exército Nacional líbio dirigido pelo general Khalifa Haftar.
Ultimamente, o Conselho da Choura reivindicou um atentado à viatura armadilhada contra uma mobilização das unidades do Exército, matando 18 pessoas e ferindo várias dezenas de outras.
Estes manifestantes gritavam slogans hostis ao general Haftar, descrito como terrorista nos seus cartazes.
Eles reclamaram igualmente pela demissão do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional, sublinhando o seu apoio aos revolucionários de 17 de fevereiro.
Em Benghazi, vários habitantes saíram à rua para denunciar o Acordo Político assinado a 17 de dezembro último, em Skhirat, em Marrocos, do qual proveio o Conselho Presidencial e para dar o seu apoio ao Exército Nacional.
Outros manifestantes em Tobruk (leste), sede do Parlamento, proferiam slogans hostis ao enviado das Nações Unidas na Líbia, Martin Kobler.
Eles pediram que ele seja demitido e que o dossiê da Líbia seja entregue a países « sinceros e com intenções credíveis », apelando aos Estados árabes para adotar a questão líbia, por este país ser membro deste agrupamento regional enquanto Liga Árabe.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 6ago2016
Em Tripoli, a capital, os manifestantes exprimiam o seu apoio ao Conselho da Choura dos Revolucionários de Benghazi, uma coligação de grupos armados extremistas filiados ao Daech (Estado Islâmico) que combatem há mais de dois anos o Exército Nacional líbio dirigido pelo general Khalifa Haftar.
Ultimamente, o Conselho da Choura reivindicou um atentado à viatura armadilhada contra uma mobilização das unidades do Exército, matando 18 pessoas e ferindo várias dezenas de outras.
Estes manifestantes gritavam slogans hostis ao general Haftar, descrito como terrorista nos seus cartazes.
Eles reclamaram igualmente pela demissão do Conselho Presidencial do Governo de União Nacional, sublinhando o seu apoio aos revolucionários de 17 de fevereiro.
Em Benghazi, vários habitantes saíram à rua para denunciar o Acordo Político assinado a 17 de dezembro último, em Skhirat, em Marrocos, do qual proveio o Conselho Presidencial e para dar o seu apoio ao Exército Nacional.
Outros manifestantes em Tobruk (leste), sede do Parlamento, proferiam slogans hostis ao enviado das Nações Unidas na Líbia, Martin Kobler.
Eles pediram que ele seja demitido e que o dossiê da Líbia seja entregue a países « sinceros e com intenções credíveis », apelando aos Estados árabes para adotar a questão líbia, por este país ser membro deste agrupamento regional enquanto Liga Árabe.
-0- PANA BY/JSG/FK/IZ 6ago2016