PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbios acompanham retirada de milícias armadas com alívio e prudência
Tripoli, Líbia (PANA) – A operação de retirada das milícias armadas da capital líbia, Tripoli, e a entrega das zonas que elas ocupavam às autoridades colocou-se no centro das preocupações das diferentes componentes da sociedade que estão a acompanhar o desenrolar do processo, largamente comentado pela imprensa, com alívio mas também com prudência.
A maioria dos Líbios interrogam-se através das redes sociais sobre a seriedade da entrega das zonas às instituições do Estado, nomeadamente ao Exército e à Polícia, duas corporações ainda em situação de reconstrução.
Mas a questão mais comentada é relativa à sorte reservada às armas ligeiras e pesadas, ainda nas mãos de grupos armados de diferentes tendências.
A opinião geral interroga-se se a entrega das zonas pelas milícias não constitui apenas uma táctica destinada a atenuar a fúria de populares gerada pela « sexta-feira sangrenta » em que as populações de Tripoli não pouparam sacrifícios para marcar a sua recusa da presença das milícias armadas na capital.
Os Líbios responsabilizam as milícias pela insegurança, pelos raptos, pelas torturas nas cadeias e pelas detenções e pelos ataques ilegais bem como pelos assaltos armados contra bens públicos e privados.
São também, segundo a opinião, responsáveis pelo sequestro dos cidadãos nas suas cidades e aldeias e pelo bloqueio do processo político para a construção de um Estado com instituições de Direito para as quais os Líbios se revoltaram contra o ex-regime.
No que diz respeito ao Governo de Ali Zeidan, os Líbios estão a interrogar-se se o Governo reuniu efetivamente as condições necessárias para receber as zonas entregues pelas milícias.
-0- PANA AD/IN/TBM/FK/IZ 24nov2013
A maioria dos Líbios interrogam-se através das redes sociais sobre a seriedade da entrega das zonas às instituições do Estado, nomeadamente ao Exército e à Polícia, duas corporações ainda em situação de reconstrução.
Mas a questão mais comentada é relativa à sorte reservada às armas ligeiras e pesadas, ainda nas mãos de grupos armados de diferentes tendências.
A opinião geral interroga-se se a entrega das zonas pelas milícias não constitui apenas uma táctica destinada a atenuar a fúria de populares gerada pela « sexta-feira sangrenta » em que as populações de Tripoli não pouparam sacrifícios para marcar a sua recusa da presença das milícias armadas na capital.
Os Líbios responsabilizam as milícias pela insegurança, pelos raptos, pelas torturas nas cadeias e pelas detenções e pelos ataques ilegais bem como pelos assaltos armados contra bens públicos e privados.
São também, segundo a opinião, responsáveis pelo sequestro dos cidadãos nas suas cidades e aldeias e pelo bloqueio do processo político para a construção de um Estado com instituições de Direito para as quais os Líbios se revoltaram contra o ex-regime.
No que diz respeito ao Governo de Ali Zeidan, os Líbios estão a interrogar-se se o Governo reuniu efetivamente as condições necessárias para receber as zonas entregues pelas milícias.
-0- PANA AD/IN/TBM/FK/IZ 24nov2013