PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia retoma portos petrolíferos
Tripoli, Líbia (PANA) – O primeiro-ministro líbio, Abdallah al-Theni, anunciou quarta-feira à noite a retomada de controlo pelo Estado dos dois portos petrolíferos que estavam sob domínio de grupos armados autonomistas desde o Verão passado.
Durante uma conferência de imprensa conjunta com o líder dos autonomistas, Ibrahim Jodhrane, o primeiro-ministro afirmou que esta retomada de controlo dos portos põe termo à crise petrolífera que paralisava as exportações de crude do país.
Por seu lado, Jodhrane lembrou que a restituição dos terminais petrolíferos de Ras Lanouf e de al-Sedra segue-se a um acordo assinado com medianeiros a 6 de abril último nos termos do qual os grupos armados entregaram imediatamente os portos de al-Harriga e de Zueitina, enquanto os dois outros portos deviam ser entregues numa segunda fase.
O acordo envolvia o pagamento de salários em atraso dos membros dos grupos armados, alguns dos quais são guardas de instalações petrolíferas, uma amnistia e a formação duma comissão de inquérito sobre as alegações de corrupção na comercialização do crude líbio.
A Líbia registou a maior crise petrolífera da sua história que fez diminuir a produção de um milhão 500 mil em tempo normal para 300 mil barris por dia, segundo as últimas estatísticas.
Esta situação provocou perdas estimadas em 30 biliões de dólares americanos, segundo um relatório recente do Banco Central da Líbia, que precisa que o país está a realizar receitas petrolíferas de um bilião de dólares americanos mensalmente contra quatro a cinco biliões antes do início das perturbações no setor petrolífero.
O problema maior da Líbia era, segundo economistas, encontrar recursos financeiros para o orçamento de 56 biliões de dinares (cerca de 47 biliões de dólares americanos) numa altura em que as receitas petrolíferas diminuíram drasticamente na sequência da queda da produção ao seu nível mais baixo.
A produção da Líbia, quarta produtora africana de petróleo (um milhão 600 mil barris) antes da revolução que destituiu em 2011 o regime de Muamar Kadafi, recuperou em 2012 um nível de um milhão 500 mil barris por dia antes de diminuir em pelo menos 200 mil barris por dia após o encerramento dos terminais petrolíferos no leste do país por grupos armados separatistas.
Ex-guardas petrolíferos bloqueiam desde julho último os terminais petrolíferos do leste do país para protestar contra a venda do crude sem unidades de medida antes de tranformar o seu movimento para reclamar pela autonomia da Cirenaíca (leste).
No entanto, um acordo permitiu levantar o bloqueio de dois portos, os de al-Harrigua e de Zueitina.
-0- PANA BY/JSG/FK/TON 03julho2014
Durante uma conferência de imprensa conjunta com o líder dos autonomistas, Ibrahim Jodhrane, o primeiro-ministro afirmou que esta retomada de controlo dos portos põe termo à crise petrolífera que paralisava as exportações de crude do país.
Por seu lado, Jodhrane lembrou que a restituição dos terminais petrolíferos de Ras Lanouf e de al-Sedra segue-se a um acordo assinado com medianeiros a 6 de abril último nos termos do qual os grupos armados entregaram imediatamente os portos de al-Harriga e de Zueitina, enquanto os dois outros portos deviam ser entregues numa segunda fase.
O acordo envolvia o pagamento de salários em atraso dos membros dos grupos armados, alguns dos quais são guardas de instalações petrolíferas, uma amnistia e a formação duma comissão de inquérito sobre as alegações de corrupção na comercialização do crude líbio.
A Líbia registou a maior crise petrolífera da sua história que fez diminuir a produção de um milhão 500 mil em tempo normal para 300 mil barris por dia, segundo as últimas estatísticas.
Esta situação provocou perdas estimadas em 30 biliões de dólares americanos, segundo um relatório recente do Banco Central da Líbia, que precisa que o país está a realizar receitas petrolíferas de um bilião de dólares americanos mensalmente contra quatro a cinco biliões antes do início das perturbações no setor petrolífero.
O problema maior da Líbia era, segundo economistas, encontrar recursos financeiros para o orçamento de 56 biliões de dinares (cerca de 47 biliões de dólares americanos) numa altura em que as receitas petrolíferas diminuíram drasticamente na sequência da queda da produção ao seu nível mais baixo.
A produção da Líbia, quarta produtora africana de petróleo (um milhão 600 mil barris) antes da revolução que destituiu em 2011 o regime de Muamar Kadafi, recuperou em 2012 um nível de um milhão 500 mil barris por dia antes de diminuir em pelo menos 200 mil barris por dia após o encerramento dos terminais petrolíferos no leste do país por grupos armados separatistas.
Ex-guardas petrolíferos bloqueiam desde julho último os terminais petrolíferos do leste do país para protestar contra a venda do crude sem unidades de medida antes de tranformar o seu movimento para reclamar pela autonomia da Cirenaíca (leste).
No entanto, um acordo permitiu levantar o bloqueio de dois portos, os de al-Harrigua e de Zueitina.
-0- PANA BY/JSG/FK/TON 03julho2014