PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia repatria do Egipto mais de cinco mil cidadãos
Tripoli, Líbia (PANA) – A companhia aérea líbia Afriqiyah Airways repatriou nos últimos dias mais de cinco mil cidadãos líbios bloqueados no Egipto, país abalado por instabilidade na sequência de protestos populares contra o regime do Presidente Hosni Moubarak.
O repatriamento foi feito através de 14 voos entre os aeroportos egípcios do Cairo e de Alexandria e os líbios de Tripoli, Benghazi e Sebha.
Estes voos, que se inscrevem numa ponte aérea instaurada pela Líbia, permitiram transportar domingo dois mil e 600 Líbios, afirmou o presidente do comité de direção da Afriqiyah Airways, Sabri Chadi, citado pelo jornal líbio "Al-Fajr Al-Jedid" na sua edição de terça-feira.
Ele explicou os atrasos registrados pelos voos da sua companhia, que atingiu nalguns casos oito horas, pelo congestionamento nos aeroportos do Cairo e de Alexandria por causa dos numerosos viajantes e da deterioração dos serviços devida à situação excecional neste país.
Ele sublinhou que a sua companhia pretendia assegurar quatro ou cinco voos por dia entre a Líbia e o Egipto, mas os serviços reduziram para 25 porcento nos aeroportos egípcios.
Segundo Chadi, a companhia foi obrigada a anular sábado um voo que deveria ligar o aeroporto de Alexandria por razões técnicas reveladas pelas autoridades aeroportuárias egípcias.
Ele precisou que a companhia Afriqiyah alugou aviões suplementares para facilitar estes voos.
A Líbia e o Egipto, países fronteiriços, conhecem um importante movimento das suas populações nos dois sentidos.
Numerosos Líbios deslocam-se ao Egipto para estudar, fazer tratamento médico, negócios ou turismo, enquanto vários Egípcios trabalham na Líbia.
Há uma semana, o Egipto conhece uma crise sociopolítica que visa a partida do poder do Presidente Hosni Moubarak, que dirige o país há 30 anos.
Estas manifestações atingiram o seu paroxismo com a « sexta-feira da cólera » que foi manchado por violências que fizeram, segundo as Nações Unidas, cerca de 300 mortos, centenas de feridos e vários danos materiais.
Apesar da formação dum novo Governo com a criação do cargo de Vice-Presidente, das promessas de reformas e de diálogo com a oposição, os Egípcios continuaram a manifestar-se terça-feira.
-0-PANA BY/FA/AAS/SOC/MAR/TON 01fev2011
O repatriamento foi feito através de 14 voos entre os aeroportos egípcios do Cairo e de Alexandria e os líbios de Tripoli, Benghazi e Sebha.
Estes voos, que se inscrevem numa ponte aérea instaurada pela Líbia, permitiram transportar domingo dois mil e 600 Líbios, afirmou o presidente do comité de direção da Afriqiyah Airways, Sabri Chadi, citado pelo jornal líbio "Al-Fajr Al-Jedid" na sua edição de terça-feira.
Ele explicou os atrasos registrados pelos voos da sua companhia, que atingiu nalguns casos oito horas, pelo congestionamento nos aeroportos do Cairo e de Alexandria por causa dos numerosos viajantes e da deterioração dos serviços devida à situação excecional neste país.
Ele sublinhou que a sua companhia pretendia assegurar quatro ou cinco voos por dia entre a Líbia e o Egipto, mas os serviços reduziram para 25 porcento nos aeroportos egípcios.
Segundo Chadi, a companhia foi obrigada a anular sábado um voo que deveria ligar o aeroporto de Alexandria por razões técnicas reveladas pelas autoridades aeroportuárias egípcias.
Ele precisou que a companhia Afriqiyah alugou aviões suplementares para facilitar estes voos.
A Líbia e o Egipto, países fronteiriços, conhecem um importante movimento das suas populações nos dois sentidos.
Numerosos Líbios deslocam-se ao Egipto para estudar, fazer tratamento médico, negócios ou turismo, enquanto vários Egípcios trabalham na Líbia.
Há uma semana, o Egipto conhece uma crise sociopolítica que visa a partida do poder do Presidente Hosni Moubarak, que dirige o país há 30 anos.
Estas manifestações atingiram o seu paroxismo com a « sexta-feira da cólera » que foi manchado por violências que fizeram, segundo as Nações Unidas, cerca de 300 mortos, centenas de feridos e vários danos materiais.
Apesar da formação dum novo Governo com a criação do cargo de Vice-Presidente, das promessas de reformas e de diálogo com a oposição, os Egípcios continuaram a manifestar-se terça-feira.
-0-PANA BY/FA/AAS/SOC/MAR/TON 01fev2011