PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia reitera direito de África a assento permanente no CS
Tripoli- Líbia (PANA) -- O continente africano é o mais afectado pelos arranjos adoptados após a Segunda Guerra Mundial nomeadamente a composição do Conselho de Segurança das Nações Unidas efectuada na ausência da maioria dos países membros da organização onusina, afirmou o representante permanente da Líbia junto da ONU, Abderrahman Chalgham.
O responsável líbio que falava quarta-feira durante a segunda ronda das negociações governamentais a nível internacional sobre a reforma das Nações Unidas, sublinhou a necessidade de fazer justiça a África e reconhecer o seu direito e a reparação da injustiça histórica de que foi vítima.
Pediu igualmente o fim da marginalização do continente depois de os países africanos obterem as suas independências e representarem actualmente mais de um quarto dos membros da ONU.
Chalgham indicou, na sua intervenção divulgada quarta-feira à noite pela Agência Líbia de Notícias (JANA), que o seu país considera que o Conselho de Segurança na sua composição actual reflecte o equilíbrio das forças que existia em 1945 quando a maioria dos países-membros hoje das Nações Unidas estavam sob o jugo da colonização.
Para Chalgham, a Justiça só pode ser feita a África através da sua oportunidade de ser representada equitativamente no Conselho de Segurança, atribuindo-lhe dois assentos permanentes com todos os privilégios, nomeadamente o direito a veto e cinco assentos não permanentes em conformidade com as reivindicações africanas contidas no Consenso de Ezulwini e a Declaração de Sirtes.
Ele acrescentou que o seu país acha que a concessão agora dum destes dois assentos permanentes a África antes do fim das negociações governamentais a nível internacional favorecerá o êxito destas discussões e permitirá ao continente africano estar no mesmo pé de igualdade que os outros agrupamentos regionais neste processo de negociações.
O delegado da Líbia na ONU lembrou a solução histórica proposta pelo líder líbio e presidente em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi, a 23 de Setembro de 2009, que estipula que o Conselho de Segurança das Nações Unidas seja representativo de todas as Nações através da concessão dum assento permanente para cada espaço e União.
Chalgham levantou, sobre esta questão, a visão do líder Muamar Kadafi que consiste na substituição do estatuto de membro atribuído aos países pelo concedido às Uniões regionais tais como a União Europeia, a União Africana, a União da América Latina, os Asiáticos, a Federação da Rússia, os Estados Unidos da América e a Liga dos Estados Árabes.
Ele afirmou igualmente que "os membros do Conselho de Segurança que representam as Uniões devem estar no mesmo pé de igualdade em direito e em dever e que o veto seja atribuído a todos membros ou a ninguém".
O responsável líbio que falava quarta-feira durante a segunda ronda das negociações governamentais a nível internacional sobre a reforma das Nações Unidas, sublinhou a necessidade de fazer justiça a África e reconhecer o seu direito e a reparação da injustiça histórica de que foi vítima.
Pediu igualmente o fim da marginalização do continente depois de os países africanos obterem as suas independências e representarem actualmente mais de um quarto dos membros da ONU.
Chalgham indicou, na sua intervenção divulgada quarta-feira à noite pela Agência Líbia de Notícias (JANA), que o seu país considera que o Conselho de Segurança na sua composição actual reflecte o equilíbrio das forças que existia em 1945 quando a maioria dos países-membros hoje das Nações Unidas estavam sob o jugo da colonização.
Para Chalgham, a Justiça só pode ser feita a África através da sua oportunidade de ser representada equitativamente no Conselho de Segurança, atribuindo-lhe dois assentos permanentes com todos os privilégios, nomeadamente o direito a veto e cinco assentos não permanentes em conformidade com as reivindicações africanas contidas no Consenso de Ezulwini e a Declaração de Sirtes.
Ele acrescentou que o seu país acha que a concessão agora dum destes dois assentos permanentes a África antes do fim das negociações governamentais a nível internacional favorecerá o êxito destas discussões e permitirá ao continente africano estar no mesmo pé de igualdade que os outros agrupamentos regionais neste processo de negociações.
O delegado da Líbia na ONU lembrou a solução histórica proposta pelo líder líbio e presidente em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi, a 23 de Setembro de 2009, que estipula que o Conselho de Segurança das Nações Unidas seja representativo de todas as Nações através da concessão dum assento permanente para cada espaço e União.
Chalgham levantou, sobre esta questão, a visão do líder Muamar Kadafi que consiste na substituição do estatuto de membro atribuído aos países pelo concedido às Uniões regionais tais como a União Europeia, a União Africana, a União da América Latina, os Asiáticos, a Federação da Rússia, os Estados Unidos da América e a Liga dos Estados Árabes.
Ele afirmou igualmente que "os membros do Conselho de Segurança que representam as Uniões devem estar no mesmo pé de igualdade em direito e em dever e que o veto seja atribuído a todos membros ou a ninguém".