PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia refuta responsabilidade por atentados no Níger
Tripoli, Líbia (PANA) – O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, refutou as acusações segundo as quais os autores dos dois atentados contra um quartel e uma unidade de extração de urânio, quinta-feira última no Níger, eram provenientes do sul da Líbia.
"Queremos afirmar que estas acusações não têm qualquer fundamento e estão longe da realidade'', disse o primeiro-ministro líbio.
Ali Zeidan, que falava a partir de Bruxelas onde efetua uma visita, afirmou que ''é (Muamar) Kadafi que exportava o terrorismo e a nova Líbia não vai tolerar-lhe''.
Os dois atentados fizeram 24 mortos, entre militares e civis, e causaram prejuízos materiais na unidade de extração de urânio da empresa francesa Areva, que fornece urânia aos reatores nucleares franceses.
Extremistas partidários do terrorista islamita Mokhtar Bel-Mokhtar reivindicaram os atentados e afirmaram que eles constituíam "uma resposta à guerra levada a cabo por França contra os muçulmanos do Mali".
O Presidente nigerino, Mahamadou Issoufou, afirmou que os assaltantes provinham do sul da Líbia, que se tornou uma passagem para o tráfico de armas destinadas aos extremistas da Al-Qaida, cujos santuários estão no centro do Sara desde a destituição do regime de Kadafi em 2011.
Segundo Ali Zeidan, a Líbia reforçou a segurança nas suas fronteiras e tomou outras medidas que impedem a entrada e a saída de qualquer pessoa pelo Mali.
O primeiro-ministro líbio renovou, após uma reunião com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o seu apelo ao Governo nigerino para extraditar o filho do ex-líder líbio, Saadi Kadafi, e outros dignitários do antigo regime que fugiram para o Níger durante a guerra na Líbia e que ele acusa de levar a cabo atos terroristas na região.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/TON 28maio2013
"Queremos afirmar que estas acusações não têm qualquer fundamento e estão longe da realidade'', disse o primeiro-ministro líbio.
Ali Zeidan, que falava a partir de Bruxelas onde efetua uma visita, afirmou que ''é (Muamar) Kadafi que exportava o terrorismo e a nova Líbia não vai tolerar-lhe''.
Os dois atentados fizeram 24 mortos, entre militares e civis, e causaram prejuízos materiais na unidade de extração de urânio da empresa francesa Areva, que fornece urânia aos reatores nucleares franceses.
Extremistas partidários do terrorista islamita Mokhtar Bel-Mokhtar reivindicaram os atentados e afirmaram que eles constituíam "uma resposta à guerra levada a cabo por França contra os muçulmanos do Mali".
O Presidente nigerino, Mahamadou Issoufou, afirmou que os assaltantes provinham do sul da Líbia, que se tornou uma passagem para o tráfico de armas destinadas aos extremistas da Al-Qaida, cujos santuários estão no centro do Sara desde a destituição do regime de Kadafi em 2011.
Segundo Ali Zeidan, a Líbia reforçou a segurança nas suas fronteiras e tomou outras medidas que impedem a entrada e a saída de qualquer pessoa pelo Mali.
O primeiro-ministro líbio renovou, após uma reunião com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, o seu apelo ao Governo nigerino para extraditar o filho do ex-líder líbio, Saadi Kadafi, e outros dignitários do antigo regime que fugiram para o Níger durante a guerra na Líbia e que ele acusa de levar a cabo atos terroristas na região.
-0- PANA AD/IN/AAS/CJB/TON 28maio2013