PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia recusa instalação de campos para acolher refugiados no seu território
Tripoli, Líbia (PANA) - O Conselho Presidencial do Governo de União Nacional recusa-se, de maneira categórica, a estabelecer campos de acolhimento para migrantes e refugiados no seu território, anunciou quarta-feira o seu presidente, Fayez al-Sarraj.
Na sua intervenção no Fórum de Gestão da Emigração organizado no mesmo dia no Parlamento Europeu, em Bruxelas (Bélgica), al-Sarraj declarou que a Líbia «não quer, sob qualquer nome que seja, a criação destes campos no seu território ».
No entanto, Al-Sarraj sublinhou que se deve insistir nas causas da migração e na questão da gestão das suas raízes, bem como no facto de ajudar a Líbia a gerir e controlar a sua fronteira sul.
Apelou, na presença de vários altos responsáveis europeus, à União Europeia (UE) para apoiar o pedido formulado pelo Governo de Entendimento ao Comité das Sanções Internacionais dependente das Nações Unidas, há duas semanas, para se levantar a proibição imposta à Guarda Costeira Líbia de adquirir equipamentos militares e capacidades conexas a fim de resolver a emigração clandestina.
Al-Sarraj realçou o apoio da Itália à Líbia no domínio da gestão da migração e da implementação de projetos de desenvolvimento, em particular no sul.
Saudou os esforços da Alemanha e da Itália para ajudar os países exportadores de migração económica a encorajarem os seus cidadãos a ficarem em casa.
Ele sublinhou que a segurança na Líbia está a melhorar e que a segurança e a tranquilidade reinam em Tripoli graças à perseverança e aos esforços do Governo de Reconciliação Nacional.
Denunciou a rareza dos recursos da UE consagrados ao apoio da Líbia e o fracasso dos Europeus de cumprirem promessas feitas para a ativação do sistema eletrónico na Líbia a fim de controlar as suas fronteiras.
Al-Sarraj enumerou na sua intervenção aspetos negativos do fenómeno da emigração clandestina, nomeadamente riscos crescentes do terrorismo, e as suas repercussões na segurança e no tecido social da Líbia.
Participaram neste fórum de Bruxelas os presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Parlamento europeu, Antonio Tayana, o comissário europeu para os Assuntos de Segurança, Julian King, a alta representante encarregue da Política Estrangeira Europeia, Federica Mogherini, bem como representantes de organizações internacionais ligadas à emigração.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/DD 22junho2017
Na sua intervenção no Fórum de Gestão da Emigração organizado no mesmo dia no Parlamento Europeu, em Bruxelas (Bélgica), al-Sarraj declarou que a Líbia «não quer, sob qualquer nome que seja, a criação destes campos no seu território ».
No entanto, Al-Sarraj sublinhou que se deve insistir nas causas da migração e na questão da gestão das suas raízes, bem como no facto de ajudar a Líbia a gerir e controlar a sua fronteira sul.
Apelou, na presença de vários altos responsáveis europeus, à União Europeia (UE) para apoiar o pedido formulado pelo Governo de Entendimento ao Comité das Sanções Internacionais dependente das Nações Unidas, há duas semanas, para se levantar a proibição imposta à Guarda Costeira Líbia de adquirir equipamentos militares e capacidades conexas a fim de resolver a emigração clandestina.
Al-Sarraj realçou o apoio da Itália à Líbia no domínio da gestão da migração e da implementação de projetos de desenvolvimento, em particular no sul.
Saudou os esforços da Alemanha e da Itália para ajudar os países exportadores de migração económica a encorajarem os seus cidadãos a ficarem em casa.
Ele sublinhou que a segurança na Líbia está a melhorar e que a segurança e a tranquilidade reinam em Tripoli graças à perseverança e aos esforços do Governo de Reconciliação Nacional.
Denunciou a rareza dos recursos da UE consagrados ao apoio da Líbia e o fracasso dos Europeus de cumprirem promessas feitas para a ativação do sistema eletrónico na Líbia a fim de controlar as suas fronteiras.
Al-Sarraj enumerou na sua intervenção aspetos negativos do fenómeno da emigração clandestina, nomeadamente riscos crescentes do terrorismo, e as suas repercussões na segurança e no tecido social da Líbia.
Participaram neste fórum de Bruxelas os presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Parlamento europeu, Antonio Tayana, o comissário europeu para os Assuntos de Segurança, Julian King, a alta representante encarregue da Política Estrangeira Europeia, Federica Mogherini, bem como representantes de organizações internacionais ligadas à emigração.
-0- PANA BY/TBM/SOC/FK/DD 22junho2017