PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia reafirma determinação de estabelecer cooperação sólida com países do continente
Tripoli, Líbia (PANA) – A Líbia está determinada a estabelecer relações de cooperação “sólidas” com os países africanos, “marcadas pelo respeito mútuo e pela não ingerência nos assuntos internos dos outros”, reafirmou o primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan.
O chefe do Governo líbio fez esta declaração durante uma recente audiência concedida, em Tripoli, aos embaixadores do Togo, de Madagáscar, do Senegal, do Gana, do Quénia, da África do Sul, do Mali, do Burundi, do Congo, do Burkina Faso, do Uganda, da Côte d’Ivoire, do Benin, da Serra Leoa e do Tchad acreditados na Líbia.
Ele afirmou, na ocasião, que os investimentos líbios em vários países do continente "são bens do povo líbio e não propriedade de indivíduos".
Instou os países onde existem estes investimentos a evitar submetê-los a leis internas ou a nacionalizá-los uma vez que, sublinhou, o Estado líbio enquanto seu proprietário existe e não vai delapidar os seus bens.
O primeiro-ministro líbio apelou também aos países que acolhem dignitários do antigo regime, procurados pela Justiça líbia, para cooperar com a Líbia e entregá-los em conformidade com as medidas regulamentares.
"A Líbia vai cooperar com os países (africanos) com base no respeito mútuo e na não ingerência nos assuntos dos outros", insistiu.
O chefe do Governo líbio destacou a importância da cooperação com alguns países, nomeadamente no que diz respeito à coordenação de segurança, afirmando que a Líbia vai respeitar todos os acordos assinados para garantir a segurança das fronteiras e lutar contra a emigração clandestina.
Descartou qualquer possibilidade de utilização do território líbio como base de partida para desestabilizar qualquer país vizinho ou africano.
Por seu turno, o decano do corpo diplomático africano na Líbia, o embaixador togolês, exprimiu os seus agradecimentos ao primeiro-ministro líbio por este convite e por dar a oportunidade aos chefes das missões diplomáticas africanas de levantar questões relativas às relações dos seus países com a Líbia, após a Revolução de 17 de Fevereiro.
O diplomata togolês afirmou a vontade da totalidade dos países africanos de estabelecer relações novas com a Líbia, baseadas numa compreensão total e num respeito mútuo.
Ele instou o Governo líbio a acelerar o julgamento dos Africanos detidos por acusações várias e rapidamente libertá-los ou transferi-los para os seus países respetivos.
-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/FK/IZ 15abril2013
O chefe do Governo líbio fez esta declaração durante uma recente audiência concedida, em Tripoli, aos embaixadores do Togo, de Madagáscar, do Senegal, do Gana, do Quénia, da África do Sul, do Mali, do Burundi, do Congo, do Burkina Faso, do Uganda, da Côte d’Ivoire, do Benin, da Serra Leoa e do Tchad acreditados na Líbia.
Ele afirmou, na ocasião, que os investimentos líbios em vários países do continente "são bens do povo líbio e não propriedade de indivíduos".
Instou os países onde existem estes investimentos a evitar submetê-los a leis internas ou a nacionalizá-los uma vez que, sublinhou, o Estado líbio enquanto seu proprietário existe e não vai delapidar os seus bens.
O primeiro-ministro líbio apelou também aos países que acolhem dignitários do antigo regime, procurados pela Justiça líbia, para cooperar com a Líbia e entregá-los em conformidade com as medidas regulamentares.
"A Líbia vai cooperar com os países (africanos) com base no respeito mútuo e na não ingerência nos assuntos dos outros", insistiu.
O chefe do Governo líbio destacou a importância da cooperação com alguns países, nomeadamente no que diz respeito à coordenação de segurança, afirmando que a Líbia vai respeitar todos os acordos assinados para garantir a segurança das fronteiras e lutar contra a emigração clandestina.
Descartou qualquer possibilidade de utilização do território líbio como base de partida para desestabilizar qualquer país vizinho ou africano.
Por seu turno, o decano do corpo diplomático africano na Líbia, o embaixador togolês, exprimiu os seus agradecimentos ao primeiro-ministro líbio por este convite e por dar a oportunidade aos chefes das missões diplomáticas africanas de levantar questões relativas às relações dos seus países com a Líbia, após a Revolução de 17 de Fevereiro.
O diplomata togolês afirmou a vontade da totalidade dos países africanos de estabelecer relações novas com a Líbia, baseadas numa compreensão total e num respeito mútuo.
Ele instou o Governo líbio a acelerar o julgamento dos Africanos detidos por acusações várias e rapidamente libertá-los ou transferi-los para os seus países respetivos.
-0- PANA AD/IN/TBM/IBA/FK/IZ 15abril2013