PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia proíbe multinacionais de comprar petróleo a rebeldes no leste do país
Tripoli, Líbia (PANA) – A Empresa Nacional Líbia de Petróleo (NOC) voltou a advertir os seus parceiros e todas as empresas internacionais contra a aquisição do petróleo proposto pelos rebeldes que controlam os portos petrolíferos na região oriental do país.
A NOC precisa num comunicado distribuído sábado que o estado « de força maior » continua em vigor nos portos de Ras Lanouf, al-Sadra, e al-Zawaytina que exportavam cerca de 600 mil barris por dia de petróleo líbio e são controlados por rebeldes dirigidos por Ibrahim al-Jadrane que se autoproclamou presidente do Conselho Político da província da Cirenaica.
O comunicado advertiu ainda que, em conformidade com as leis e legislações em vigor na Líbia, apenas a Empresa Nacional de Petróleo está habilitada a vender legalmente o petróleo, o gás e seus derivados.
“Qualquer outro acordo assinado com uma outra entidade é caduco, não executável e ilegal e expõe os seus autores a sanções », avisou a NOC.
Segundo a mesma fonte, qualquer navio que entrar nas águas territoriais líbias sem coordenação prévia com a companhia será considerado como um barco pirata nos termos das convenções e leis internacionais e será tratado como tal pelos serviços competentes do Estado.
O Governo líbio afirmou, várias vezes, que qualquer barco que entrar nas águas territoriais líbias, sem autorização da Empresa Nacional de Petróleo, fará face à Força Aérea e à Marinha líbias.
Os rebeldes que controlam grandes quantidades de armas na sequência da anarquia prevalecente no país após a destituição do regime de Kadafi em 2011 reclamam por uma autonomia da região e por uma maior parte das receitas de petróleo.
A produção do crude líbio diminuiu 250 mil barris por dia atualmente contra um milhão 600 mil barris por dia em julho último na sequência do controlo pelos rebeldes dos principais portos de exportação do petróleo, provocando perdas para o país estimadas em mais de 10 biliões de dólares americanos.
A reabertura dos portos de exportação esteve prevista para 15 de dezembro último, mas Jadrane aniquilou a esperança dos Líbios ao declarar, no mesmo dia, a continuação do encerramento dos terminais petrolíferos e a proibição da exportação do petróleo, devido à não satisfação, pelo Governo, das reivindicações do seu Conselho Político.
O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, ameaçou tomar medidas contra os rebeldes antes de se retratar para dar mais tempo às negociações lideradas pelos sobas e por personalidades da sociedade civil, a fim de "evitar o derramamento do sangue líbio".
Mas os observadores afirmam que o Exército líbio em fase de reconstrução e formação não estará em condições de fazer face às milícias que dispõem dum arsenal de guerra devastador.
-0- PANA AD/IN/TBM/FK/IZ 05jan2014
A NOC precisa num comunicado distribuído sábado que o estado « de força maior » continua em vigor nos portos de Ras Lanouf, al-Sadra, e al-Zawaytina que exportavam cerca de 600 mil barris por dia de petróleo líbio e são controlados por rebeldes dirigidos por Ibrahim al-Jadrane que se autoproclamou presidente do Conselho Político da província da Cirenaica.
O comunicado advertiu ainda que, em conformidade com as leis e legislações em vigor na Líbia, apenas a Empresa Nacional de Petróleo está habilitada a vender legalmente o petróleo, o gás e seus derivados.
“Qualquer outro acordo assinado com uma outra entidade é caduco, não executável e ilegal e expõe os seus autores a sanções », avisou a NOC.
Segundo a mesma fonte, qualquer navio que entrar nas águas territoriais líbias sem coordenação prévia com a companhia será considerado como um barco pirata nos termos das convenções e leis internacionais e será tratado como tal pelos serviços competentes do Estado.
O Governo líbio afirmou, várias vezes, que qualquer barco que entrar nas águas territoriais líbias, sem autorização da Empresa Nacional de Petróleo, fará face à Força Aérea e à Marinha líbias.
Os rebeldes que controlam grandes quantidades de armas na sequência da anarquia prevalecente no país após a destituição do regime de Kadafi em 2011 reclamam por uma autonomia da região e por uma maior parte das receitas de petróleo.
A produção do crude líbio diminuiu 250 mil barris por dia atualmente contra um milhão 600 mil barris por dia em julho último na sequência do controlo pelos rebeldes dos principais portos de exportação do petróleo, provocando perdas para o país estimadas em mais de 10 biliões de dólares americanos.
A reabertura dos portos de exportação esteve prevista para 15 de dezembro último, mas Jadrane aniquilou a esperança dos Líbios ao declarar, no mesmo dia, a continuação do encerramento dos terminais petrolíferos e a proibição da exportação do petróleo, devido à não satisfação, pelo Governo, das reivindicações do seu Conselho Político.
O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, ameaçou tomar medidas contra os rebeldes antes de se retratar para dar mais tempo às negociações lideradas pelos sobas e por personalidades da sociedade civil, a fim de "evitar o derramamento do sangue líbio".
Mas os observadores afirmam que o Exército líbio em fase de reconstrução e formação não estará em condições de fazer face às milícias que dispõem dum arsenal de guerra devastador.
-0- PANA AD/IN/TBM/FK/IZ 05jan2014