PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia processa países africanos acusados de nacionalização de fundos líbios
Tripoli, Líbia (PANA) - A Autoridade Nacional Líbia de Investimento (LIA, na sigla Inglês) começou a tomar medidas legais contra quatro países africanos (Rwanda, Zâmbia, Tchad e Níger) acusados de terem aproveitado a crise política no país para nacionalizar os ativos de um fundo soberano líbio, noticiou terça-feira a imprensa líbia, citando o "Financial Times".
O presidente da LIA, Hassan Bouhadi, afirmou segunda-feira que a sua instituição começou a tomar medidas legais contra o Rwanda, a Zâmbia, o Tchad e o Níger por terem nacionalizado ativos líbios, sublinhando que a LIA está determinada a recuperar o que foi retirado do povo líbio.
O fundo soberano líbio, atual LIA, cujo capital é de 66 biliões de dólares americanos, foi fundado em 2006 pelo antigo regime de Muamar Kadafi para investir as receitas do petróleo líbio, mas os seus ativos foram congelados nos termos do direito international.
O regime de Kadafi priorizou a cooperação económica com os países africanos para o desenvolvimento do continente, criando em 1990 a Libya Arab Africa Investment Company (LAAICO), com o objetivo principal de contribuir para o desenvolvimento das economias africanas através de investimentos de fundos líbios nos setores que capazes de impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Através da LAAICO, cujo capital de base estava fixado em 100 milhões de dinares líbios, o volume dos investimentos líbios em África aumentou de 31,8 milhões de dinares (cerca de 25 milhões de dólares americanos) em 1991 para 1,93 bilião de dinares (1,5 bilião de dólares americanos) em 2008.
Estes investimentos incidiram nos setores turísticos (hotéis e terras), agrícola, florestal, industrial, comercial e mineral.
O capital da LAAICO foi colocado sob a supervisão da Libya Africa Portfolio (LAP), cujos ativos se estimam em oito biliões de dólares americanos, e engloba a Oil Libya Holding Company, a LAP GREEN Holding Co, a RASCOM Star – QAF, a Laptech Holding Co ltd, a Libya Africa Financial Company (LAFICO), a Afriqiya (companhia aérea de vocação pan-africana), o Banco Sahelo-Sariano para Indústria e Comércio (BSIC) e a Oilibya.
Embora o essencial da atividade da Libya Africa Investment Portfolio (LAP) esteja concentrada nos outros setores, a agricultura ganha em importância como uma nova área significativa para o investimento em vários países africanos, dos quais o Gana, a Nigéria, o Níger, o Tchad, Madagáscar, Cabo Verde, o Uganda, o Egito, a Libéria, o Gabão, os Camarões e o Rwanda.
-0- PANA BY/DIM/TON 28julho2015
O presidente da LIA, Hassan Bouhadi, afirmou segunda-feira que a sua instituição começou a tomar medidas legais contra o Rwanda, a Zâmbia, o Tchad e o Níger por terem nacionalizado ativos líbios, sublinhando que a LIA está determinada a recuperar o que foi retirado do povo líbio.
O fundo soberano líbio, atual LIA, cujo capital é de 66 biliões de dólares americanos, foi fundado em 2006 pelo antigo regime de Muamar Kadafi para investir as receitas do petróleo líbio, mas os seus ativos foram congelados nos termos do direito international.
O regime de Kadafi priorizou a cooperação económica com os países africanos para o desenvolvimento do continente, criando em 1990 a Libya Arab Africa Investment Company (LAAICO), com o objetivo principal de contribuir para o desenvolvimento das economias africanas através de investimentos de fundos líbios nos setores que capazes de impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
Através da LAAICO, cujo capital de base estava fixado em 100 milhões de dinares líbios, o volume dos investimentos líbios em África aumentou de 31,8 milhões de dinares (cerca de 25 milhões de dólares americanos) em 1991 para 1,93 bilião de dinares (1,5 bilião de dólares americanos) em 2008.
Estes investimentos incidiram nos setores turísticos (hotéis e terras), agrícola, florestal, industrial, comercial e mineral.
O capital da LAAICO foi colocado sob a supervisão da Libya Africa Portfolio (LAP), cujos ativos se estimam em oito biliões de dólares americanos, e engloba a Oil Libya Holding Company, a LAP GREEN Holding Co, a RASCOM Star – QAF, a Laptech Holding Co ltd, a Libya Africa Financial Company (LAFICO), a Afriqiya (companhia aérea de vocação pan-africana), o Banco Sahelo-Sariano para Indústria e Comércio (BSIC) e a Oilibya.
Embora o essencial da atividade da Libya Africa Investment Portfolio (LAP) esteja concentrada nos outros setores, a agricultura ganha em importância como uma nova área significativa para o investimento em vários países africanos, dos quais o Gana, a Nigéria, o Níger, o Tchad, Madagáscar, Cabo Verde, o Uganda, o Egito, a Libéria, o Gabão, os Camarões e o Rwanda.
-0- PANA BY/DIM/TON 28julho2015