PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia pede inquérito sobre crise com Suíça
Sirtes- Líbia (PANA) -- O secretário do Comité Popular Geral líbio das Relações Exteriores e Cooperação, Moussa Koussa, afirmou terça-feira à noite o apoio do guia Muamar Kadafi a uma comissão de inquérito internacional sobre a crise entre a Líbia e a Suíça desde a detenção, em Julho de 2008, do filho do líder líbio, Hannibal Kadafi, e da sua mulhar grávida pela Polícia do cantão de Genebra e a publicação de documentos na posse da Polícia suíça.
Falando durante uma sessão do Congresso Geral do Povo Líbio (CGP, a mais alta instância legislativa do país) em Sirtes, no centro da Líbia, por ocasião do 33º aniversário da proclamação do poder do povo na Líbia, Koussa indicou que o seu país aceitará qualquer resolução ou decisão que for tomada pela comissão internacional que deverá compreender um membro líbio, um membro suíço e um terceiro neutro a escolher após acordo entre as duas partes.
O chefe da diplomacia líbia afirmou que a Suíça actua para impedir a formação desta comissão internacional de inquérito, embora o Presidente da Confederação Helvética tenha assinado com o secretário do Comité Popular Geral líbio, Baghdadi Mahmoudi, um acordo relativo à criação desta estrutura por ocasião da sua visita à Líbia a 20 de Agosto de 2009, durante a qual ele apresentou as desculpas oficiais do seu país a respeito desta crise.
Koussa acusou o Governo suíço de ter feito subir a pressão entre os dois países no quadro deste caso ao publicar, no quadro do espaço Schengen, uma lista negra de 188 pessoas, liderada pelo guia Muamar Kadafi, os membros da sua família e numerosas outras personalidades líbias proibidas de estada na Suíça, tendo qualificado esta medida de racista.
O secretário líbio das Relações Internacionais saudou a solidariedade de várias organizações internacionais e países com a posição líbia e a sua recusa à teimosia suiça, nomeadamente a Itália, Malta, Portugal, a Espanha, a Turquia, a Eslovénia, a União do Magrebe Árabe (UMA), a Liga Árabe, a Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), a União Africana (UA) e a Organização da Conferência Islâmica (OCI).
Ele prestou igualmente uma homenagem aos esforços de mediação empreendidos pela Alemanha e por outros países como a Grã-Bretanha e França, afirmando que os países europeus compreendem a atitude clara e franca da Líbia ao serviço dos interesses recíprocos.
O alto responsável líbio passou em revista as etapas desta crise desde o seu início em Julho de 2008, quando a Polícia do cantão de Genebra deteve o filho do líder Kadafi e a sua mulher grávida acompanhados pelo seu filho e os aljemaram, em violação flagrante de todas as cartas e convenções diplomáticas.
Ele denunciou a violação, pela Embaixada suíça, destas convenções e cartas ao acolher nas suas instalações dois cidadãos suíços procurados pela justiça líbia, um dos quais foi libertado e deixou a Líbia, enquanto o outro foi entregue à Polícia Judiciária líbia para cumprir uma pena de quatro meses de prisão pronunciada por um tribunal líbio.
Falando durante uma sessão do Congresso Geral do Povo Líbio (CGP, a mais alta instância legislativa do país) em Sirtes, no centro da Líbia, por ocasião do 33º aniversário da proclamação do poder do povo na Líbia, Koussa indicou que o seu país aceitará qualquer resolução ou decisão que for tomada pela comissão internacional que deverá compreender um membro líbio, um membro suíço e um terceiro neutro a escolher após acordo entre as duas partes.
O chefe da diplomacia líbia afirmou que a Suíça actua para impedir a formação desta comissão internacional de inquérito, embora o Presidente da Confederação Helvética tenha assinado com o secretário do Comité Popular Geral líbio, Baghdadi Mahmoudi, um acordo relativo à criação desta estrutura por ocasião da sua visita à Líbia a 20 de Agosto de 2009, durante a qual ele apresentou as desculpas oficiais do seu país a respeito desta crise.
Koussa acusou o Governo suíço de ter feito subir a pressão entre os dois países no quadro deste caso ao publicar, no quadro do espaço Schengen, uma lista negra de 188 pessoas, liderada pelo guia Muamar Kadafi, os membros da sua família e numerosas outras personalidades líbias proibidas de estada na Suíça, tendo qualificado esta medida de racista.
O secretário líbio das Relações Internacionais saudou a solidariedade de várias organizações internacionais e países com a posição líbia e a sua recusa à teimosia suiça, nomeadamente a Itália, Malta, Portugal, a Espanha, a Turquia, a Eslovénia, a União do Magrebe Árabe (UMA), a Liga Árabe, a Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), a União Africana (UA) e a Organização da Conferência Islâmica (OCI).
Ele prestou igualmente uma homenagem aos esforços de mediação empreendidos pela Alemanha e por outros países como a Grã-Bretanha e França, afirmando que os países europeus compreendem a atitude clara e franca da Líbia ao serviço dos interesses recíprocos.
O alto responsável líbio passou em revista as etapas desta crise desde o seu início em Julho de 2008, quando a Polícia do cantão de Genebra deteve o filho do líder Kadafi e a sua mulher grávida acompanhados pelo seu filho e os aljemaram, em violação flagrante de todas as cartas e convenções diplomáticas.
Ele denunciou a violação, pela Embaixada suíça, destas convenções e cartas ao acolher nas suas instalações dois cidadãos suíços procurados pela justiça líbia, um dos quais foi libertado e deixou a Líbia, enquanto o outro foi entregue à Polícia Judiciária líbia para cumprir uma pena de quatro meses de prisão pronunciada por um tribunal líbio.