PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia pede forças de países islâmicos para recolher e destruir armas
Tripoli, Líbia (PANA) - O delegado da Líbia à Organização das Nações Unidas (ONU), Ibrahim Al-Debbachi, pediu ao Conselho de Segurança da ONU a mobilização de forças de países árabes e islâmicos para a recolha de armas, seu armazenamento e posterior destruição, se necessário.
A Líbia precisa de apoio para o desarmamento dos grupos armados em conformidade com uma decisão do novo Parlamento líbio sobre o desmantelamento dos grupos armados e a deposição de armas, advogou Al-Debbachi perante o Conselho de Segurança que debatia, quarta-feira, em Nova Iorque, sobre a situação na Líbia.
O delegado da Líbia advertiu que a situação no seu país prenuncia uma guerra civil, assegurando que os últimos confrontos em Tripoli, a capital, foram os primeiros do género entre dois grupos que recorrem a armas pesadas e dispõem de apoio fora da cidade e, além disso, representam os maiores grupos que lutaram contra o regime de Kadafi.
Ele disse não estar em condições de dizer qual dos dois grupos armados apoia o novo Parlamento e o Governo, e qual lhes é hostil, acrescentando todavia que todos eles agem, na maior parte das vezes, à margem da lei e não estão sob a tutela do Ministério da Defesa.
Toda formação armada cria novos ódios e alimenta desejos de vingança, favorecendo o surgimento de situações psicológicas lá onde não existe a sabedoria e a tolerância, precisou o delegado da Líbia à ONU.
Al-Debbachi criticou os líderes políticos e religiosos do país que ele acusa de contribuir para incitação à violência, aumentando o ódio entre os beligerantes, e sublinhou que a nomeação de um novo chefe do Estado-Maior do Exército das fileiras dos ex-rebeldes vai ajudar a construir um Exército forte, incorporando nele os revolucionários.
Esclareceu que a realização das sessões do Parlamento fora das cidades de Tripoli e Benghazi está conforme à Declaração Constitucional, afirmando que a comunidade internacional deve apoiar o Parlamento e o Governo a enfrentar o terrorismo e consolidar o seu poder de fazer respeitar a lei.
Sobre o papel dos países vizinhos no processo democrático no país, ele saudou os resultados da reunião do Cairo realizada a 25 de agosto na capital egípcia.
O Conselho de Segurança das Naçôes Unidas (ONU), lembre-se, adoptou quarta-feira uma resolução alargando o regime de sanções para atingir as milícias rivais que se confrontam na Líbia, incluindo o embargo de armas, a proibição de viajar e o congelamento de bens.
O Conselho apelou também aos beligerantes para um cessar-fogo imediato e sem condições na Líbia, alertando contra os crimes cometidos contra os civis líbios.
-0- PANA BY/IS/DIM/IZ 29ago2014
A Líbia precisa de apoio para o desarmamento dos grupos armados em conformidade com uma decisão do novo Parlamento líbio sobre o desmantelamento dos grupos armados e a deposição de armas, advogou Al-Debbachi perante o Conselho de Segurança que debatia, quarta-feira, em Nova Iorque, sobre a situação na Líbia.
O delegado da Líbia advertiu que a situação no seu país prenuncia uma guerra civil, assegurando que os últimos confrontos em Tripoli, a capital, foram os primeiros do género entre dois grupos que recorrem a armas pesadas e dispõem de apoio fora da cidade e, além disso, representam os maiores grupos que lutaram contra o regime de Kadafi.
Ele disse não estar em condições de dizer qual dos dois grupos armados apoia o novo Parlamento e o Governo, e qual lhes é hostil, acrescentando todavia que todos eles agem, na maior parte das vezes, à margem da lei e não estão sob a tutela do Ministério da Defesa.
Toda formação armada cria novos ódios e alimenta desejos de vingança, favorecendo o surgimento de situações psicológicas lá onde não existe a sabedoria e a tolerância, precisou o delegado da Líbia à ONU.
Al-Debbachi criticou os líderes políticos e religiosos do país que ele acusa de contribuir para incitação à violência, aumentando o ódio entre os beligerantes, e sublinhou que a nomeação de um novo chefe do Estado-Maior do Exército das fileiras dos ex-rebeldes vai ajudar a construir um Exército forte, incorporando nele os revolucionários.
Esclareceu que a realização das sessões do Parlamento fora das cidades de Tripoli e Benghazi está conforme à Declaração Constitucional, afirmando que a comunidade internacional deve apoiar o Parlamento e o Governo a enfrentar o terrorismo e consolidar o seu poder de fazer respeitar a lei.
Sobre o papel dos países vizinhos no processo democrático no país, ele saudou os resultados da reunião do Cairo realizada a 25 de agosto na capital egípcia.
O Conselho de Segurança das Naçôes Unidas (ONU), lembre-se, adoptou quarta-feira uma resolução alargando o regime de sanções para atingir as milícias rivais que se confrontam na Líbia, incluindo o embargo de armas, a proibição de viajar e o congelamento de bens.
O Conselho apelou também aos beligerantes para um cessar-fogo imediato e sem condições na Líbia, alertando contra os crimes cometidos contra os civis líbios.
-0- PANA BY/IS/DIM/IZ 29ago2014