PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia pede desdobramento de especialistas da ONU em segurança
Tripoli, Líbia (PANA) - O ministro líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Mohamed Abdel Aziz, solicitou ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) o desdobramento de conselheiros militares internacionais na Líbia para ajudar o país a edificar um serviço de segurança e proteger os locais estratégicos.
Num pedido formulado na semana finda, o chefe da diplomacia líbia citou entre os locais estratégicos os aeroportos e os terminais petrolíferos.
Ele exortou o Conselho de Segurança a "levar muito a sério" o caso líbio, antes que seja tarde de mais, sublinhando que o Governo central líbio é incapaz de controlar as milícias que ajudaram a destituir o ditador Muamar khadafi, em 2011.
O ministro falava aos jornalistas depois duma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança sobre a situação na Líbia.
Ele precisou não estar a pedir “uma intervenção militar”, mas o envio de especialistas da ONU no dominio da segurança para formar a Polícia da Líbia e dotá-la de capacidades para proteger as infraestruturas de base, nomeadamente os aeroportos e os locais petrolíferos.
Indicou, a este respeito, que a falta de proteção dos campos e dos portos de petróleo que permitem exportar o crude líbio continua a constituir "um grande problema".
Aziz lembrou que o seu Governo perdeu 30 biliões de dó́́́lares americanos em receitas de petróleo ao longo do período durante o qual os rebeldes controlavam os terminais petrolíferos.
"Os Líbios não têm nenhuma formação que lhes permita garantir a proteção de tais locais'', disse Mohamed Abdel Aziz, defendendo uma iniciativa do Conselho de Segurança que permita impor a estabilidade e a edificação de instituições estatais.
O chefe da diplomacia líbia advertiu dos perigos que rodeiam a Líbia e que podem escapar ao controlo se o Estado for confiscado por grupos extremistas e líderes de milícias.
O embaixador do Rwanda nas Nações Unidas, EGene-Richad Gasana, cujo país preside à sessão do Conselho de Segurança deste mês, indicou que a instância onusiana tomou em consideração o pedido de assistência feito pelo ministro Aziz.
-0- PANA AD/IN/DIM/IZ 20julho2014
Num pedido formulado na semana finda, o chefe da diplomacia líbia citou entre os locais estratégicos os aeroportos e os terminais petrolíferos.
Ele exortou o Conselho de Segurança a "levar muito a sério" o caso líbio, antes que seja tarde de mais, sublinhando que o Governo central líbio é incapaz de controlar as milícias que ajudaram a destituir o ditador Muamar khadafi, em 2011.
O ministro falava aos jornalistas depois duma reunião à porta fechada do Conselho de Segurança sobre a situação na Líbia.
Ele precisou não estar a pedir “uma intervenção militar”, mas o envio de especialistas da ONU no dominio da segurança para formar a Polícia da Líbia e dotá-la de capacidades para proteger as infraestruturas de base, nomeadamente os aeroportos e os locais petrolíferos.
Indicou, a este respeito, que a falta de proteção dos campos e dos portos de petróleo que permitem exportar o crude líbio continua a constituir "um grande problema".
Aziz lembrou que o seu Governo perdeu 30 biliões de dó́́́lares americanos em receitas de petróleo ao longo do período durante o qual os rebeldes controlavam os terminais petrolíferos.
"Os Líbios não têm nenhuma formação que lhes permita garantir a proteção de tais locais'', disse Mohamed Abdel Aziz, defendendo uma iniciativa do Conselho de Segurança que permita impor a estabilidade e a edificação de instituições estatais.
O chefe da diplomacia líbia advertiu dos perigos que rodeiam a Líbia e que podem escapar ao controlo se o Estado for confiscado por grupos extremistas e líderes de milícias.
O embaixador do Rwanda nas Nações Unidas, EGene-Richad Gasana, cujo país preside à sessão do Conselho de Segurança deste mês, indicou que a instância onusiana tomou em consideração o pedido de assistência feito pelo ministro Aziz.
-0- PANA AD/IN/DIM/IZ 20julho2014