PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia otimista quanto ao futuro das relações com outros países africanos
Tripoli, Líbia (PANA) - O diretor do Departamento África do Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros, Mahfouth Rahim, declarou-se otimista quanto ao futuro das relações entre a Líbia e os países africanos, afirmando que a nova Líbia tem uma visão totalmente oposta à do antigo regime quanto às suas relações com o continente.
Em entrevista exclusiva à PANA, Mahfouth Rahim precisou que a Líbia « não está preocupada nas suas relações com África apenas pelos interesses comuns », ao contrário das « marcadas por aventuras militares ou políticas destinadas a garantir as honras pessoais dum ditador como era o caso com o antigo regime » de Muamar Kadafi.
«Os Africanos estiveram felizes durante as cimeiras de janeiro e julho últimos de ver um novo rosto da Líbia », disse o responsável líbio, deplorando a atitude de Kadafi que vinha às cimeiras africanas com a sua tenda e os seus aviões "para irritar os Africanos".
« Não estamos contra a instauração dos Estados Unidos de África, mas sem impor aos outros como tentava fazer o antigo ditador líbio, suscitando divisões e disputas entre os países do continente », disse Rahim, acrescentando que « se a tendência geral em África for favorável à instauração dos Estados Unidos de África então somos pelos Estados Unidos de África ».
« Enfrentamos, a este propósito e com determinação, os que pretendiam sabotar a nossa revolução, afirmando que a nova Líbia não tem nada a ver com a Líbia sob a liderança do antigo ditador », defendeu o chefe do Departamento África do Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros.
Ao falar da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), ele insistiu no sentimento geral segundo o qual é necessário reformar esta organização, cujo funcionamento dependia duma única pessoa, ou seja o antigo ditador líbio.
“A este propósito, várias reuniões destinadas a estudar os meios de instalar uma nova convenção foram respetivamente organizadas em Ouagadoudou (Burkina Faso), em Ndjamena (Tchad) e em Rabat (Marrocos) e durante as quais acordamos a necessidade de manter a sede da organização, bem como a do Banco Sahelo-Sariano para o qual a Líbia contribui com 80 porcento", sublinhou.
“Estamos abertos a África e afirmamos que as nossas relações com o continente não devem ser baseadas em pessoas, mas nos interesses comuns dos nossos respetivos povos », disse o responsável do Departamento de África do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Líbia, que abordou várias outras questões importantes sobre as relações do seu país com os seus vizinhos imediatos, a crise no norte do Mali e os investimentos líbios em África.
-0- PANA AD/IN/SSB/FK/TON 12nov2012
Em entrevista exclusiva à PANA, Mahfouth Rahim precisou que a Líbia « não está preocupada nas suas relações com África apenas pelos interesses comuns », ao contrário das « marcadas por aventuras militares ou políticas destinadas a garantir as honras pessoais dum ditador como era o caso com o antigo regime » de Muamar Kadafi.
«Os Africanos estiveram felizes durante as cimeiras de janeiro e julho últimos de ver um novo rosto da Líbia », disse o responsável líbio, deplorando a atitude de Kadafi que vinha às cimeiras africanas com a sua tenda e os seus aviões "para irritar os Africanos".
« Não estamos contra a instauração dos Estados Unidos de África, mas sem impor aos outros como tentava fazer o antigo ditador líbio, suscitando divisões e disputas entre os países do continente », disse Rahim, acrescentando que « se a tendência geral em África for favorável à instauração dos Estados Unidos de África então somos pelos Estados Unidos de África ».
« Enfrentamos, a este propósito e com determinação, os que pretendiam sabotar a nossa revolução, afirmando que a nova Líbia não tem nada a ver com a Líbia sob a liderança do antigo ditador », defendeu o chefe do Departamento África do Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros.
Ao falar da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), ele insistiu no sentimento geral segundo o qual é necessário reformar esta organização, cujo funcionamento dependia duma única pessoa, ou seja o antigo ditador líbio.
“A este propósito, várias reuniões destinadas a estudar os meios de instalar uma nova convenção foram respetivamente organizadas em Ouagadoudou (Burkina Faso), em Ndjamena (Tchad) e em Rabat (Marrocos) e durante as quais acordamos a necessidade de manter a sede da organização, bem como a do Banco Sahelo-Sariano para o qual a Líbia contribui com 80 porcento", sublinhou.
“Estamos abertos a África e afirmamos que as nossas relações com o continente não devem ser baseadas em pessoas, mas nos interesses comuns dos nossos respetivos povos », disse o responsável do Departamento de África do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Líbia, que abordou várias outras questões importantes sobre as relações do seu país com os seus vizinhos imediatos, a crise no norte do Mali e os investimentos líbios em África.
-0- PANA AD/IN/SSB/FK/TON 12nov2012