Líbia não acusa Tumisia de terrorismo, diz primeiro-ministro líbio
Trípoli, Líbia (PANA) - O primeiro-ministro líbio do Governo de Unidade Nacional, Abdelhamid al-Dbaiba, disse não acusar a Tunísia de exportar o terrorismo.
Falando durante uma sessão plenária de audição do Governo pela Assembleia Nacional, quarta-feira, em Tobruk (leste), al-Dbaiba anunciou que visitaria a Tunísia um dia depois.
Afirmou que ia reunir-se com o Presidente tunsino, Kais Saied, para reforçar as relações nos interesses dos dois povos irmãos.
Sublinhou "a profundidade das relações elevadas entre os dois países", assegurando que "não acusamos a Tunísia de terrorismo, e a nossas relações com ela são integradas oficial popular e economicamente.”
Disse que “o que aconteceu com o país vizinho, Tunísia, é que houve um relatório da Interpol (Polícia Internacional) acusando Líbios de exportar o terrorismo. Isso não é verdade. Nós sabemos, e o mundo inteiro também com estatísticas, donde vem o terrorismo. E não acusamos o Estado tunisino. Somos irmãos e vizinhos, e a nossa relação é fraterna e mantemos relações económicas. Amanhã, tenho uma visita à Tunísia e um encontro com o Presidente Kaïs Saïed.”
O ministro líbio do Interior, o general Khaled Mazen, desmentiu oficialmente a presença de uma centena de terroristas, na base aérea de Al-Wattiya, na fronteira com a Tunísia, com intenção de se dirigir para este país vizinho para cometer atos de desestabilização.
As fronteiras terrestres entre a Líbia e a Tunísia ainda estão fechadas, apesar do anúncio do lado líbio da abertura de postos de fronteira após quase um mês de fechamento devido à explosão de infeções pelo coronavírus na Tunísia depois da presença da variante indiana "delta".
-0- PANA BY/IS/MAR/DD 08setembro2021