PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia mobiliza-se para garantir segurança do processo de reconciliação tribal
Tripoli, Líbia (PANA) - Reforços foram enviados para Kufra, cidade fronteiriça que dista mil 400 quilómetros ao sudeste de Tripoli, a capital líbia, no quadro de uma mobilização oficial para garantir a segurança da operação de reconciliação entre as tribos Al-Tibou e Al-Zawya, soube a PANA de fonte oficial.
Os reforços envidados pelo Ministério do Interior e compostos por 100 homens e 30 veículos chegaram sábado à cidade de Tripoli, segundo um responsável de comunicação do Ministério.
Em 2012, foram registados confrontos violentos entre as duas maiores tribos da cidade capital, fazendo centenas de mortes e feridos.
Na origem desta violência estariam acusações contra os membros da tribo Al-Tibou de apoiar o antigo regime e empregar mercenários de países vizinhos no seu conflito com os Al-Zawya, que mancharam as relações de convivialidade e de fraternidade entre as duas tribos.
A situação levou o Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) e o Governo provisório a lançarem uma série de programas de reconciliação nacional para assegurar o regresso da estabilidade e da segurança entre as tribos nas diversas cidades fronteiriças sensíveis que constituem portas para o tráfico e a emigração clandestina.
Em setembro último, o Parlamento tomou a decisão de fechar as fronteiras terrestres das cidades do sul, incluindo a de Kufra, decretando ao mesmo tempo esta parte do país como zona militar fechada.
A decisão de fecho das fronteiras afeta sobretudo o movimento de pessoas e de trocas comerciais fronteiriças com o Tchad, o Níger, o Sudão e a Argélia.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/CJB/DD 18fev2013
Os reforços envidados pelo Ministério do Interior e compostos por 100 homens e 30 veículos chegaram sábado à cidade de Tripoli, segundo um responsável de comunicação do Ministério.
Em 2012, foram registados confrontos violentos entre as duas maiores tribos da cidade capital, fazendo centenas de mortes e feridos.
Na origem desta violência estariam acusações contra os membros da tribo Al-Tibou de apoiar o antigo regime e empregar mercenários de países vizinhos no seu conflito com os Al-Zawya, que mancharam as relações de convivialidade e de fraternidade entre as duas tribos.
A situação levou o Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) e o Governo provisório a lançarem uma série de programas de reconciliação nacional para assegurar o regresso da estabilidade e da segurança entre as tribos nas diversas cidades fronteiriças sensíveis que constituem portas para o tráfico e a emigração clandestina.
Em setembro último, o Parlamento tomou a decisão de fechar as fronteiras terrestres das cidades do sul, incluindo a de Kufra, decretando ao mesmo tempo esta parte do país como zona militar fechada.
A decisão de fecho das fronteiras afeta sobretudo o movimento de pessoas e de trocas comerciais fronteiriças com o Tchad, o Níger, o Sudão e a Argélia.
-0- PANA AD/IN/JSG/IBA/CJB/DD 18fev2013