PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia lança novos mandados de captura contra dignitários de regime de Kadafi
Tripoli, Líbia (PANA) - O Governo líbio vai lançar novos mandados de captura internacionais contra dignitários do regime do antigo ditador líbio, Muamar Kadafi, anunciou o primeiro-ministro, Ali Zeidan, durante o seu briefing semanal com a imprensa, terça-feira, em Tripoli.
Esta decisão do Governo líbio segue-se à da Interpol, a Polícia Internacional, anulando os pedidos de detenção e extradição de alguns destes dignitários.
"As autoridades judiciais líbias vão preparar novos mandados de captura contra alguns dignitários de Kadafi à frente dos quais encontram-se Mohamed Ismael, um próximo de Kadafi que beneficia atualmente de apoios duvidosos no plano internacional, e Ali al-Kuna, chefe militar que dirigiu operações armadas contra a insurreição popular que tentou reprimir", indicou Zeidan.
Disse haver provas do seu envolvimento no assassinato de civis em fevereiro de 2011 pelo que tais pessoas "devem ser julgadas por crimes contra a humanidade".
Robert Guis, advogado de 12 dignitários do antigo regime, revelou recentemente que a Interpol anulou finalmente os "alertas vermelhos" contra alguns dos seus clientes, em conformidade com a Convenção Internacional que proíbe a perseguição e a detenção de acusados expostos a riscos de exterminação étnica, religiosa, política ou militar no seu país.
Em conformidade com esta decisão, eles podem doravante movimentar dinheiros nos bancos estrangeiros que já não estão congelados.
O general Ali al-Kuna, que vive atualmente no Níger, figura entre os mais próximos do antigo ditador, e foi durante a insurreição popular o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Kadafi.
É suspeito de ter provocado vários bombardeamentos contra os ex-rebeldes antes do bloqueio aéreo internacional instaurado em março de 2011.
Por seu turno, Mohamed Ismael ocupava o cargo de secretário pessoal de Saif al-Islam Kadafi.
É acusado de ter sido o instigador, com a cumplicidade duma equipa do Tribunal Penal Internacional, das tentativas de fuga do filho de Kadafi.
Este caso faz parte dos julgados pelo tribunal penal de Al-Zentan.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/IZ 15jan2014
Esta decisão do Governo líbio segue-se à da Interpol, a Polícia Internacional, anulando os pedidos de detenção e extradição de alguns destes dignitários.
"As autoridades judiciais líbias vão preparar novos mandados de captura contra alguns dignitários de Kadafi à frente dos quais encontram-se Mohamed Ismael, um próximo de Kadafi que beneficia atualmente de apoios duvidosos no plano internacional, e Ali al-Kuna, chefe militar que dirigiu operações armadas contra a insurreição popular que tentou reprimir", indicou Zeidan.
Disse haver provas do seu envolvimento no assassinato de civis em fevereiro de 2011 pelo que tais pessoas "devem ser julgadas por crimes contra a humanidade".
Robert Guis, advogado de 12 dignitários do antigo regime, revelou recentemente que a Interpol anulou finalmente os "alertas vermelhos" contra alguns dos seus clientes, em conformidade com a Convenção Internacional que proíbe a perseguição e a detenção de acusados expostos a riscos de exterminação étnica, religiosa, política ou militar no seu país.
Em conformidade com esta decisão, eles podem doravante movimentar dinheiros nos bancos estrangeiros que já não estão congelados.
O general Ali al-Kuna, que vive atualmente no Níger, figura entre os mais próximos do antigo ditador, e foi durante a insurreição popular o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Kadafi.
É suspeito de ter provocado vários bombardeamentos contra os ex-rebeldes antes do bloqueio aéreo internacional instaurado em março de 2011.
Por seu turno, Mohamed Ismael ocupava o cargo de secretário pessoal de Saif al-Islam Kadafi.
É acusado de ter sido o instigador, com a cumplicidade duma equipa do Tribunal Penal Internacional, das tentativas de fuga do filho de Kadafi.
Este caso faz parte dos julgados pelo tribunal penal de Al-Zentan.
-0- PANA AD/IN/JSG/MAR/IZ 15jan2014
