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Agência Panafricana de Notícias
Líbia favorável a arbitragem internacional no diferendo com Suíça
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- A Líbia disse estar pronta para uma arbitragem internacional para resolver a crise diplomática que a opõe à Suíça, revelou quarta- feira, o embaixador líbio na Etiópia, Ali Abdalla Awidan.
A Líbia aceita trabalhar com uma comissão internacional de arbitragem para facilitar a resolução do diferendo com a Suíça algumas semanas depois da inscrição pelas autoridades suíças do dirigente líbio, da sua família e de 188 altos responsáveis líbios numa lista de pessoas proibidas de estada naquele país europeu.
O diplomata líbio declarou que a recente recusa pela Líbia de concessão de visto a cidadãos europeus, particularmente os suíços e os seus vizinhos do espaço Schengen, é uma medida de retorsão contra a Suíça.
"O Governo líbio sempre foi claro desde o início.
Desejamos levar este dossiê diante duma comissão internacional", revelou Awidan durante uma conferência de imprensa em Addis Abeba, a capital da Etiópia.
Ele declarou aos jornalistas que a comissão internacional deverá incluir também responsáveis dos Governos suíço e líbio.
A Líbia recordou a assinatura, em 2008, dum acordo com as autoridades suíças para encontrar uma solução depois da detenção de um dos filhos do líder líbio, Muamar Kadafi, em Junho do mesmo ano em Genebra.
O diplomata líbio indicou que a detenção do filho do líder líbio e de membros da sua familia por 20 polícias decorreu de "maneira desumana".
"O Governo líbio desdobrou esforços intensos para exigir um inquérito minucioso sobre esta detenção, mas como resposta a Líbia foi maldosamente atacada pela Suíça", afirmou.
Contudo, Awidan disse ter esperança na resolução desta tensão entre os dois Estados.
"Recebemos o apoio de vários países e de organizações internacionais", acrescentou.
A crise entre os Governos líbio e suíço intensificou-se recentemente depois da detenção de dois cidadãos suíços na Líbia.
O embaixador líbio afirmou que os dois cidadãos violaram a lei líbia ao viver no país e ao exercer uma actividade comercial sem autorização prévia.
"Eles foram julgados de maneira legal e equitativa e um deles foi libertado, enquanto o outro foi condenado a quatro meses com uma multa", indicou o diplomata líbio.
A Líbia aceita trabalhar com uma comissão internacional de arbitragem para facilitar a resolução do diferendo com a Suíça algumas semanas depois da inscrição pelas autoridades suíças do dirigente líbio, da sua família e de 188 altos responsáveis líbios numa lista de pessoas proibidas de estada naquele país europeu.
O diplomata líbio declarou que a recente recusa pela Líbia de concessão de visto a cidadãos europeus, particularmente os suíços e os seus vizinhos do espaço Schengen, é uma medida de retorsão contra a Suíça.
"O Governo líbio sempre foi claro desde o início.
Desejamos levar este dossiê diante duma comissão internacional", revelou Awidan durante uma conferência de imprensa em Addis Abeba, a capital da Etiópia.
Ele declarou aos jornalistas que a comissão internacional deverá incluir também responsáveis dos Governos suíço e líbio.
A Líbia recordou a assinatura, em 2008, dum acordo com as autoridades suíças para encontrar uma solução depois da detenção de um dos filhos do líder líbio, Muamar Kadafi, em Junho do mesmo ano em Genebra.
O diplomata líbio indicou que a detenção do filho do líder líbio e de membros da sua familia por 20 polícias decorreu de "maneira desumana".
"O Governo líbio desdobrou esforços intensos para exigir um inquérito minucioso sobre esta detenção, mas como resposta a Líbia foi maldosamente atacada pela Suíça", afirmou.
Contudo, Awidan disse ter esperança na resolução desta tensão entre os dois Estados.
"Recebemos o apoio de vários países e de organizações internacionais", acrescentou.
A crise entre os Governos líbio e suíço intensificou-se recentemente depois da detenção de dois cidadãos suíços na Líbia.
O embaixador líbio afirmou que os dois cidadãos violaram a lei líbia ao viver no país e ao exercer uma actividade comercial sem autorização prévia.
"Eles foram julgados de maneira legal e equitativa e um deles foi libertado, enquanto o outro foi condenado a quatro meses com uma multa", indicou o diplomata líbio.