PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia exige proteção de seus fundos congelados fora
Tripoli, Líbia (PANA) – A Líbia apela à comunidade internacional para proteger fundos líbios congelados fora do seu território, rejeitando categoricamente qualquer uso dos mesmos para fins alheios aos interesses de todos os Líbios.
O apelo foi lançado pelo ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional ao Governo britânico, ao Conselho de Segurança (CS) e ao Comité das Sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com um comunicado da referida instituição publicado quarta-feira em Tripoli.
O Governo líbio de União Nacional atribui desde já ao Governo britânico "a responsabilidade por qualquer uso indevido dos fundos líbios congelados, apelando-lhe para "tomar todas medidas a fim de os proteger".
A mesma incumbência é extensiva ao CS e ao seu Comité das Sanções "por se tratar de um bem confiado à comunidade internacional que tem a obrigação de o preservar por dever".
A Líbia está a acompanhar com muito interesse reações ao projeto de lei na Câmara das Comunas Britânicas após apresentação à Câmara de Lordes (câmara alta do Parlamento do Reino Unido), que visa fundos líbios congelados na Grã-Bretanha para indemnizar vítimas das operações terroristas lançadas pelo Exército Republicano Irlandês (IRA), lê-se na nota.
As relações do antigo regime líbio (antes de 2011) com o IRA foram abordadas pelos dois respetivos governos que cooperaram para pôr fim a este litígio. Os dois Governos iniciaram relações normais após anos de divergências, de acordo com a mesma fonte.
Nesta base, prossegue o comunicado, existem diversos investimentos líbios em vários domínios na Grã-Bretanha. Todos foram colocados sob sanções internacionais em virtude das resoluções do CS da ONU de 1970, de 1973 e de 2011.
-0- PANA BY/BEH/SOC/FK/DD 14junho2018
O apelo foi lançado pelo ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional ao Governo britânico, ao Conselho de Segurança (CS) e ao Comité das Sanções da Organização das Nações Unidas (ONU), de acordo com um comunicado da referida instituição publicado quarta-feira em Tripoli.
O Governo líbio de União Nacional atribui desde já ao Governo britânico "a responsabilidade por qualquer uso indevido dos fundos líbios congelados, apelando-lhe para "tomar todas medidas a fim de os proteger".
A mesma incumbência é extensiva ao CS e ao seu Comité das Sanções "por se tratar de um bem confiado à comunidade internacional que tem a obrigação de o preservar por dever".
A Líbia está a acompanhar com muito interesse reações ao projeto de lei na Câmara das Comunas Britânicas após apresentação à Câmara de Lordes (câmara alta do Parlamento do Reino Unido), que visa fundos líbios congelados na Grã-Bretanha para indemnizar vítimas das operações terroristas lançadas pelo Exército Republicano Irlandês (IRA), lê-se na nota.
As relações do antigo regime líbio (antes de 2011) com o IRA foram abordadas pelos dois respetivos governos que cooperaram para pôr fim a este litígio. Os dois Governos iniciaram relações normais após anos de divergências, de acordo com a mesma fonte.
Nesta base, prossegue o comunicado, existem diversos investimentos líbios em vários domínios na Grã-Bretanha. Todos foram colocados sob sanções internacionais em virtude das resoluções do CS da ONU de 1970, de 1973 e de 2011.
-0- PANA BY/BEH/SOC/FK/DD 14junho2018