PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia está longe da falência, segundo governador do Banco Central
Bemghazi, Líbia (PANA) – A crise prevalecente na Líbia é uma consequência do conflito político que abala o país que não está ameaçado por uma falência, garantiu Ali al-Hari, governador do Banco Central da Líbia (BCL), sob tutela do Governo interino líbio reconhecido pela comunidade internacional, numa entrevista, quarta-feira à noite, à cadeia de televisão Libya.
« A economia líbia está agora em sala de reanimação », afirmou Al-Habri, sublinhando que devido à diminuição de 50 porcento dos preços de petróleo as receitas petrolíferas para um ano cobrem apenas seis meses de salário.
A produção petrolífera da Líbia diminuiu de um milhão e 500 mil barris por dia em tempo normal para 400 mil barris, o que afeta as receitas do Estado que arrecada as suas principais receitas da exploração petrolífera.
O governador do Banco Central indicou, no entanto, que o espetro da falência está longe da Líbia, instando à razão os protagonistas da crise política que afeta o país.
O Banco Central da Líbia anunciou quarta-feira última que o défice orçamental em 2014 e 2015 atingiu 40 biliões de dinares (cerca de 35 biliões de dólares americanos).
O Banco Central da Líbia paga em divisas as suas dívidas junto dos bancos comerciais e o financiamento das obrigações do Estado em termos de bolsas aos estudantes no estrangeiro e do pessoal das embaixadas, o que significa o prosseguimento da diminuição rápida das reservas, ameaça a estabilidade do valor do dinar líbio e submete ao colapso económico.
A Líbia enfrenta uma insegurança galopante que conduziu ao aparecimento do Estado bicéfalo com dois Governos e dois Parlamentos que se disputam o poder e não conseguem entender-se apesar da mediação das Nações Unidas.
O emissário das Nações Unidas, Bernardino Leon, anunciou retomada em breve do diálogo interlíbio que ele considera como a única alternativa para livrar o país da crise, apesar da rejeição pelos principais protagonistas do projeto de acordo final e da composição do Governo de União anunciada a 8 de outubro corrente.
-0- PANA BY/JSG/FK/TON 30out2015
« A economia líbia está agora em sala de reanimação », afirmou Al-Habri, sublinhando que devido à diminuição de 50 porcento dos preços de petróleo as receitas petrolíferas para um ano cobrem apenas seis meses de salário.
A produção petrolífera da Líbia diminuiu de um milhão e 500 mil barris por dia em tempo normal para 400 mil barris, o que afeta as receitas do Estado que arrecada as suas principais receitas da exploração petrolífera.
O governador do Banco Central indicou, no entanto, que o espetro da falência está longe da Líbia, instando à razão os protagonistas da crise política que afeta o país.
O Banco Central da Líbia anunciou quarta-feira última que o défice orçamental em 2014 e 2015 atingiu 40 biliões de dinares (cerca de 35 biliões de dólares americanos).
O Banco Central da Líbia paga em divisas as suas dívidas junto dos bancos comerciais e o financiamento das obrigações do Estado em termos de bolsas aos estudantes no estrangeiro e do pessoal das embaixadas, o que significa o prosseguimento da diminuição rápida das reservas, ameaça a estabilidade do valor do dinar líbio e submete ao colapso económico.
A Líbia enfrenta uma insegurança galopante que conduziu ao aparecimento do Estado bicéfalo com dois Governos e dois Parlamentos que se disputam o poder e não conseguem entender-se apesar da mediação das Nações Unidas.
O emissário das Nações Unidas, Bernardino Leon, anunciou retomada em breve do diálogo interlíbio que ele considera como a única alternativa para livrar o país da crise, apesar da rejeição pelos principais protagonistas do projeto de acordo final e da composição do Governo de União anunciada a 8 de outubro corrente.
-0- PANA BY/JSG/FK/TON 30out2015