PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia e Mauritânia negoceiam extradição de ex-chefe de serviços secretos líbios
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - As negociações entre as novas autoridades líbias e o Governo mauritano sobre a extradição de Abdallah Senoussi, antigo chefe dos serviços secretos líbios sob o deposto regime do coronel Muamar Kadafi prosseguem na capital mauritana, Nouakchott, soube quinta-feira a PANA de fontes próximas das conversações.
Segundo as mesmas fontes, o caso Senoussi já esteve no centro de uma audiência concedida terça-feira pelo Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, a Mustapha Abdeljellil, antigo presidente do Conselho Nacional de Transição Líbio (CNT) à margem da Cimeira da Organização da Conferência Islâmica (OCI), na Arábia Saudita.
No termo desta audiência, Abdeljelil declarou que, com o respeito devido à soberania da Mauritânia, a Líbia deseja que Abdallah Sanoussi, detido em Nouakchott em março passado, não seja entregue a nenhuma outra Justiça que a do seu país.
O antigo chefe dos serviços especiais líbios está confrontado com uma condenação da Justiça francesa e é igualmente perseguido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
A 6 de agosto último, o Presidente Aziz defendeu que Senoussi devia primeiro enfrentar a Justiça mauritana antes de se examinar o pedido da sua extradição formulado pela Líbia.
"Todas as formalidades serão cumpridas através de um procedimento que respeite todas as regras de direito e no quadro de um tratamento humano", assegurou na altura o Presidente mauritano.
Na Mauritânia, Abdallah Senoussi é acusado de falsificação de documentos de viagem e de entrada ilegal no país, e está atualmente detido numa prisão de Nouakchott.
À semelhança da Líbia, França também exige a sua extradição.
-0- PANA SAS/JSG/MAR/IZ 16agosto2012
Segundo as mesmas fontes, o caso Senoussi já esteve no centro de uma audiência concedida terça-feira pelo Presidente mauritano, Mohamed Ould Abdel Aziz, a Mustapha Abdeljellil, antigo presidente do Conselho Nacional de Transição Líbio (CNT) à margem da Cimeira da Organização da Conferência Islâmica (OCI), na Arábia Saudita.
No termo desta audiência, Abdeljelil declarou que, com o respeito devido à soberania da Mauritânia, a Líbia deseja que Abdallah Sanoussi, detido em Nouakchott em março passado, não seja entregue a nenhuma outra Justiça que a do seu país.
O antigo chefe dos serviços especiais líbios está confrontado com uma condenação da Justiça francesa e é igualmente perseguido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).
A 6 de agosto último, o Presidente Aziz defendeu que Senoussi devia primeiro enfrentar a Justiça mauritana antes de se examinar o pedido da sua extradição formulado pela Líbia.
"Todas as formalidades serão cumpridas através de um procedimento que respeite todas as regras de direito e no quadro de um tratamento humano", assegurou na altura o Presidente mauritano.
Na Mauritânia, Abdallah Senoussi é acusado de falsificação de documentos de viagem e de entrada ilegal no país, e está atualmente detido numa prisão de Nouakchott.
À semelhança da Líbia, França também exige a sua extradição.
-0- PANA SAS/JSG/MAR/IZ 16agosto2012