PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia determinada a solucionar crise de migrantes em seu território
Berlim, Alemanha (PANA) - A Líbia está determinada a encontrar uma solução para o problema dos migrantes e refugiados bloqueados no seu território, acabar com seus sofrimentos e repatriá-los, afirmou neste fim de semana em Berlim, na Alemanha, o presidente do Conselho Presidencial e chefe do Governo do Acordo Nacional líbio, Fayez al-Sarraj.
"Os dados são assustadores. Estamos a falar em mais de 500 mil migrantes fora dos centros de acolhimento e 20 mil retidos em 42 centros administrados pelo ministério do Interior ", indignou-se durante uma conferência de imprensa o chefe do Governo líbio, reconhecido pelas capitais ocidentais.
Acrescentou, no final de um encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, que o seu Governo está disponível para trabalhar com todas as organizações regionais e internacionais para acabar com o sofrimento dos migrantes.
Prometeu, por outro lado, publicar um relatório sobre alegações da existência de mercados de escravos na Líbia.
Uma comissão de inquérito está a fazer o trabalho e os resultados serão divulgados logo depois, garintiu al-Sarraj, reconhecendo no entanto que uma grande parte do território líbio está fora do controlo do seu Governo.
Esta grande parte está sob o controlo de milícias que tomam como reféns muitos migrantes que querem ir para a Europa, indicou.
Citou a sua interlocutora, a chanceler alemã, com tendo alegado que "nós, â semelhança do Governo do senhor al-Sarraj, não podemos acolher 500 mil migrantes em condições que não respeitem a sua dignidade, o que, a seu ver, faz então com que tenhamos muito para fazer ''.
No entanto, Angela Merkel pediu ao chefe do Governo da Líbia para dar às organizações humanitárias "a oportunidade de cuidarem bem daqueles que estejam nos centros colocados sob o controlo do Estado, de acordo com o dirigente líbio.
-0- PANA AT/IN/DIM/DD 09dez2017
"Os dados são assustadores. Estamos a falar em mais de 500 mil migrantes fora dos centros de acolhimento e 20 mil retidos em 42 centros administrados pelo ministério do Interior ", indignou-se durante uma conferência de imprensa o chefe do Governo líbio, reconhecido pelas capitais ocidentais.
Acrescentou, no final de um encontro com a chanceler alemã, Angela Merkel, que o seu Governo está disponível para trabalhar com todas as organizações regionais e internacionais para acabar com o sofrimento dos migrantes.
Prometeu, por outro lado, publicar um relatório sobre alegações da existência de mercados de escravos na Líbia.
Uma comissão de inquérito está a fazer o trabalho e os resultados serão divulgados logo depois, garintiu al-Sarraj, reconhecendo no entanto que uma grande parte do território líbio está fora do controlo do seu Governo.
Esta grande parte está sob o controlo de milícias que tomam como reféns muitos migrantes que querem ir para a Europa, indicou.
Citou a sua interlocutora, a chanceler alemã, com tendo alegado que "nós, â semelhança do Governo do senhor al-Sarraj, não podemos acolher 500 mil migrantes em condições que não respeitem a sua dignidade, o que, a seu ver, faz então com que tenhamos muito para fazer ''.
No entanto, Angela Merkel pediu ao chefe do Governo da Líbia para dar às organizações humanitárias "a oportunidade de cuidarem bem daqueles que estejam nos centros colocados sob o controlo do Estado, de acordo com o dirigente líbio.
-0- PANA AT/IN/DIM/DD 09dez2017