PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia desmente suspensão de relações diplomáticas com Egito
Tripoli, Líbia (PANA) – O primeiro-ministro líbio, Ali Zeidan, desmentiu as informações sobre a suspensão das relações diplomáticas entre a Líbia e o Egito, afirmando que “as relações entre os dois países são mais importantes do que qualquer outra coisa e maiores do que qualquer pessoa”.
Falando em conferência de imprensa quarta-feira, em Tripoli, Zeidan afirmou que « a Líbia nunca suspenderá as suas relações com o Egito sejam quais forem as condições do momento e é isto o essencial. O Egito é um país vizinho, irmão ligado à Líbia por relações fraternas ».
Ele precisou que as relações entre a Líbia e o Egito são normais e amistosas e que contactos entre os dois Estados são permanentes, afirmando que "o embaixador do Egito continua em Tripoli, goza de todos os respeitos e continua a ser bem-vindo".
"O mesmo sucede com a nossa Embaixada no Cairo e o nosso Consulado em Alexandria”, disse o chefe do Governo líbio, defendendo que "ninguém deve acreditar nestas informações".
O primeiro-ministro, fazendo alusão ao caso do coordenador das Relações Líbias do antigo regime, Ahmed Kadjaf al-Dem, do qual o Estado líbio pediu ao Egito a extradição para o seu julgamento por crimes de corrupção financeira, disse que « temos, com os Egípcios diferenças sobre algumas questões. O Egito tem as suas próprias condições que o impedem de responder favoravelmente ao nosso pedido, são coisas que acontecem ».
Ele insistiu na necessidade de não explorar tais situações para prejudicar as relações entre os dois países.
Do seu lado, o Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional desmentiu as informações divulgadas por alguns órgãos de imprensa e por redes sociais segundo as quais as autoridades líbias teriam suspendido as suas relações com o Egito e deram ao embaixador egípcio 48 horas para deixar o território líbio.
O Ministério afirmou, num comunicado divulgado esta quarta-feira, que as relações entre os dois países são estratégicas e profundas, sublinhando que os laços bilaterais entre o Egito e a Líbia continuam em progressão.
A Agência Líbia de Notícias, num despacho de terça-feira, afirmou que a decisão do Tribunal Penal do Cairo que ilibou Ahmed Kadhaf al-Dem de crimes de sangue, resistência às autoridades e posse ilegal de armas de fogo não envolve os Líbios nem de perto nem de longe, pois este julgamento é um caso interno ao Egito onde os factos aconteceram e contra homens de segurança egípcios.
Ahmed Kadhaf al-Dem, lembre-se, foi detido no Cairo em março último, por polícias internacionais que trabalham para a Interpol e por forças de segurança egípcias, em execução da decisão da Polícia Internacional, a pedido das autoridades líbias, que exigem a extradição de Kadhaf al-Dam que elas acusam de cometer crimes à custa da Líbia e dos líbios e de corrupção financeira.
Segundo a Agência Líbia de Notícias, as relações históricas entre o Egito e a Líbia são mais importantes do que Kadhaf al-Dem ou qualquer outra pessoa.
A Agência exprimiu, na altura, a esperança de que este julgamento do Tribunal do Cairo não fosse orientado por considerações políticas que tornassem complexa a questão essencial relativa à detenção de Ahmed Kadhaf al-Dem e a sua apresentação à Justiça.
-0- PANA AD/IN/AAS/FK/IZ 11dez2013
Falando em conferência de imprensa quarta-feira, em Tripoli, Zeidan afirmou que « a Líbia nunca suspenderá as suas relações com o Egito sejam quais forem as condições do momento e é isto o essencial. O Egito é um país vizinho, irmão ligado à Líbia por relações fraternas ».
Ele precisou que as relações entre a Líbia e o Egito são normais e amistosas e que contactos entre os dois Estados são permanentes, afirmando que "o embaixador do Egito continua em Tripoli, goza de todos os respeitos e continua a ser bem-vindo".
"O mesmo sucede com a nossa Embaixada no Cairo e o nosso Consulado em Alexandria”, disse o chefe do Governo líbio, defendendo que "ninguém deve acreditar nestas informações".
O primeiro-ministro, fazendo alusão ao caso do coordenador das Relações Líbias do antigo regime, Ahmed Kadjaf al-Dem, do qual o Estado líbio pediu ao Egito a extradição para o seu julgamento por crimes de corrupção financeira, disse que « temos, com os Egípcios diferenças sobre algumas questões. O Egito tem as suas próprias condições que o impedem de responder favoravelmente ao nosso pedido, são coisas que acontecem ».
Ele insistiu na necessidade de não explorar tais situações para prejudicar as relações entre os dois países.
Do seu lado, o Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional desmentiu as informações divulgadas por alguns órgãos de imprensa e por redes sociais segundo as quais as autoridades líbias teriam suspendido as suas relações com o Egito e deram ao embaixador egípcio 48 horas para deixar o território líbio.
O Ministério afirmou, num comunicado divulgado esta quarta-feira, que as relações entre os dois países são estratégicas e profundas, sublinhando que os laços bilaterais entre o Egito e a Líbia continuam em progressão.
A Agência Líbia de Notícias, num despacho de terça-feira, afirmou que a decisão do Tribunal Penal do Cairo que ilibou Ahmed Kadhaf al-Dem de crimes de sangue, resistência às autoridades e posse ilegal de armas de fogo não envolve os Líbios nem de perto nem de longe, pois este julgamento é um caso interno ao Egito onde os factos aconteceram e contra homens de segurança egípcios.
Ahmed Kadhaf al-Dem, lembre-se, foi detido no Cairo em março último, por polícias internacionais que trabalham para a Interpol e por forças de segurança egípcias, em execução da decisão da Polícia Internacional, a pedido das autoridades líbias, que exigem a extradição de Kadhaf al-Dam que elas acusam de cometer crimes à custa da Líbia e dos líbios e de corrupção financeira.
Segundo a Agência Líbia de Notícias, as relações históricas entre o Egito e a Líbia são mais importantes do que Kadhaf al-Dem ou qualquer outra pessoa.
A Agência exprimiu, na altura, a esperança de que este julgamento do Tribunal do Cairo não fosse orientado por considerações políticas que tornassem complexa a questão essencial relativa à detenção de Ahmed Kadhaf al-Dem e a sua apresentação à Justiça.
-0- PANA AD/IN/AAS/FK/IZ 11dez2013