PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia desmente mandado de captura contra ex-primeiro-ministro
Tripoli, Líbia (PANA) – A Procuradoria-Geral da Líbia desmentiu as informações divulgadas pela imprensa local e internacional relativas a um pedido que teria sido enviado à Polícia Internacional (Interpol) para a detenção do primeiro-ministro líbio Ali Zeidan, demitido terça-feira pouco antes de abandonar o país, revelou a Agência Líbia de Notícias.
O Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) votou com uma maioria de 124 votos contra 196 uma moção de censura contra o Governo de Zeidan, depois de fracassar várias vezes, no passado, na tentativa de reunir o quórum para pôr termo às suas funções de primeiro-ministro.
"As informações divulgadas pela imprensa são desprovidas de qualquer fundamento", afirmou o chefe da Divisão de Investigações da Procuradoria-Geral líbia, Al-Sadeek Al-Sour, para quem a Justiça "está muito afastada das confrontações políticas e das lutas partidárias".
Segundo AL-Sour, as medidas tomadas pelo procurador-geral líbio concernem à inscrição de Ali Zeidan, proibido de viajar, no sistema de espera antes da sua audição.
Ali Zeidan conseguiu deixar a Líbia para um país europeu ainda não identificado depois de uma breve escala em Malta e pouco antes do anúncio da sua proibição de sair do território líbio.
A votação da moção de censura no Parlamento contra o Governo de Zeidan suscitou vários comentários na opinião pública na Líbia.
Nas redes sociais, muitos Líbios consideram que a votação da moção de censura foi uma conspiração contra Zeidan fomentada pelos seus adversários políticos, nomeadamente os membros do Partido da Justiça e Construção, a ala política da Irmandade Muçulmana na Líbia.
Mahmoud Chamam, ex-ministro da Informação sob o regime do ex-Conselho Nacional de Transição (CNT) que dirigiu o país na sequência da destituição do regime de Kadafi em 2011, acusou o Congresso Nacional Geral de "desvio constitucional".
No total, 10 deputados criticaram a votação pelo Congresso da moção de destituição, marcada, segundo eles, por "disfunções".
-0- PANA AD/IN/IS/FK/IZ 14março2014
O Congresso Nacional Geral (CNG, Parlamento) votou com uma maioria de 124 votos contra 196 uma moção de censura contra o Governo de Zeidan, depois de fracassar várias vezes, no passado, na tentativa de reunir o quórum para pôr termo às suas funções de primeiro-ministro.
"As informações divulgadas pela imprensa são desprovidas de qualquer fundamento", afirmou o chefe da Divisão de Investigações da Procuradoria-Geral líbia, Al-Sadeek Al-Sour, para quem a Justiça "está muito afastada das confrontações políticas e das lutas partidárias".
Segundo AL-Sour, as medidas tomadas pelo procurador-geral líbio concernem à inscrição de Ali Zeidan, proibido de viajar, no sistema de espera antes da sua audição.
Ali Zeidan conseguiu deixar a Líbia para um país europeu ainda não identificado depois de uma breve escala em Malta e pouco antes do anúncio da sua proibição de sair do território líbio.
A votação da moção de censura no Parlamento contra o Governo de Zeidan suscitou vários comentários na opinião pública na Líbia.
Nas redes sociais, muitos Líbios consideram que a votação da moção de censura foi uma conspiração contra Zeidan fomentada pelos seus adversários políticos, nomeadamente os membros do Partido da Justiça e Construção, a ala política da Irmandade Muçulmana na Líbia.
Mahmoud Chamam, ex-ministro da Informação sob o regime do ex-Conselho Nacional de Transição (CNT) que dirigiu o país na sequência da destituição do regime de Kadafi em 2011, acusou o Congresso Nacional Geral de "desvio constitucional".
No total, 10 deputados criticaram a votação pelo Congresso da moção de destituição, marcada, segundo eles, por "disfunções".
-0- PANA AD/IN/IS/FK/IZ 14março2014