PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia deplora composição actual do Conselho de Segurança da ONU
Tripoli- Líbia (PANA) -- O representante permanente da Líbia junto da ONU, Abderrahman Chalgham, deplorou a composição actual do Conselho de Segurança das Nações Unidas formado por países a título nacional, assegurando que esta composição provou a sua ineficácia e fracasso em fazer do Conselho de Segurança um instrumento democrático e transparente ao serviço da segurança e da paz mundiais.
Chalgam, que falava quarta-feira em Nova Iorque na segunda ronda das negociações governamentais sobre a reforma das Nações Undias, atribuiu esta situação à dominação do Conselho de Segurança por países-membros permanentes e à má e abusiva utilização que alguns fazem do direito a veto em benefício dos seus interesses nacionais limitados.
O responsável líbio indicou que a rectificação desta situação é uma obrigação e uma responsabilidade que incumbem a todos os países- membros da ONU que devem separar-se do egoísmo nacional e reflectir sobre um meio susceptível de preservar as Nações Unidas enquanto tribuna para a acção colectiva comum para garantir a segurança e realizar o desenvolvimento, a prosperidade, os direitos e as liberdades fundamentais para todos.
Ele instou a esse respeito todos os países a trabalhar de maneira a dar ao Conselho de Segurança uma credibilidade através da realização duma mudança radical sobre os critérios de concessão do estatuto de membro permanente.
O delegado permanente da Líbia nas Nações Unidas defendeu igualmente a transferência das competências do Conselho de Segurança para a Assembleia Geral para que o Conselho seja um instrumento executivo das decisões da Assembleia detentora da verdadeira legalidade, já que ela exprime a vontade de todos os países-membros.
Chalgam, que falava quarta-feira em Nova Iorque na segunda ronda das negociações governamentais sobre a reforma das Nações Undias, atribuiu esta situação à dominação do Conselho de Segurança por países-membros permanentes e à má e abusiva utilização que alguns fazem do direito a veto em benefício dos seus interesses nacionais limitados.
O responsável líbio indicou que a rectificação desta situação é uma obrigação e uma responsabilidade que incumbem a todos os países- membros da ONU que devem separar-se do egoísmo nacional e reflectir sobre um meio susceptível de preservar as Nações Unidas enquanto tribuna para a acção colectiva comum para garantir a segurança e realizar o desenvolvimento, a prosperidade, os direitos e as liberdades fundamentais para todos.
Ele instou a esse respeito todos os países a trabalhar de maneira a dar ao Conselho de Segurança uma credibilidade através da realização duma mudança radical sobre os critérios de concessão do estatuto de membro permanente.
O delegado permanente da Líbia nas Nações Unidas defendeu igualmente a transferência das competências do Conselho de Segurança para a Assembleia Geral para que o Conselho seja um instrumento executivo das decisões da Assembleia detentora da verdadeira legalidade, já que ela exprime a vontade de todos os países-membros.