PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia denuncia raide norte-americano no oeste do país
Tobrouk, Líbia (PANA) - A Líbia denunciou no fim de semana o ataque aéreo lançado pelos Estados Unidos contra uma zona na cidade de Sabratha, no oeste do país, garantindo que a ação foi lançada sem “nenhuma coordenação ou consultas” com as autoridades líbias.
As autoridades líbias tomaram esta posição depois de o Departamento de Estado norte-americano afirmar ter informado as instituições líbias sobre os preparativos do ataque.
Qualquer ingerência política ou militar na questão líbia deve fazer-se pelas vias legais representadas pela Câmara de Representantes (Parlamento) e pelo Governo que dele emana, indicou o Parlamento num comunicado publicado na sua conta Facebook, sublinhando que qualquer intervenção, à semelhança do que aconteceu, "representa uma violação clara e flagrante da soberania líbia e das convenções internacionais".
A Líbia exprimiu, no entanto, a sua vontade de cooperar com a comunidade internacional na luta contra o terrorismo, responsabilizando-a pela deterioração da segurança e das condições socioeconómicas que ajudaram « estas organizações a expandir-se no nosso país ».
O raide norte-americano que visou uma casa do bairro Gasr al-Alagha, em Sabratha, matou 42 pessoas das quais duas de nacionalidade sérvia, segundo o administrador da cidade, Hussein al-Daouadi.
Mas o porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Tones, afirmou que os ataqués aéreos de sexta-feira última ocorreram em conformidade com o Direito Internacional, e que as autoridades líbias foram informadas sobre a sua execução por aviões americanos.
O responsável americano afirmou que os Estados Unidos estão conscientes de que quanto mais pressões forem exercidas sobre os elementos do « Daech » no Iraque e na Síria mais tenderão a procurar outros bastiões como a Líbia, o que levanta inquietudes há já muito tempo.
Ele sublinhou a vontade de os Estados Unidos trabalharem com qualquer novo Governo líbio e as forças líbias para apoiar a sua capacidade de lutar contra o Daech em território líbio.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/IZ 22fev2016
As autoridades líbias tomaram esta posição depois de o Departamento de Estado norte-americano afirmar ter informado as instituições líbias sobre os preparativos do ataque.
Qualquer ingerência política ou militar na questão líbia deve fazer-se pelas vias legais representadas pela Câmara de Representantes (Parlamento) e pelo Governo que dele emana, indicou o Parlamento num comunicado publicado na sua conta Facebook, sublinhando que qualquer intervenção, à semelhança do que aconteceu, "representa uma violação clara e flagrante da soberania líbia e das convenções internacionais".
A Líbia exprimiu, no entanto, a sua vontade de cooperar com a comunidade internacional na luta contra o terrorismo, responsabilizando-a pela deterioração da segurança e das condições socioeconómicas que ajudaram « estas organizações a expandir-se no nosso país ».
O raide norte-americano que visou uma casa do bairro Gasr al-Alagha, em Sabratha, matou 42 pessoas das quais duas de nacionalidade sérvia, segundo o administrador da cidade, Hussein al-Daouadi.
Mas o porta-voz do Departamento de Estado americano, Mark Tones, afirmou que os ataqués aéreos de sexta-feira última ocorreram em conformidade com o Direito Internacional, e que as autoridades líbias foram informadas sobre a sua execução por aviões americanos.
O responsável americano afirmou que os Estados Unidos estão conscientes de que quanto mais pressões forem exercidas sobre os elementos do « Daech » no Iraque e na Síria mais tenderão a procurar outros bastiões como a Líbia, o que levanta inquietudes há já muito tempo.
Ele sublinhou a vontade de os Estados Unidos trabalharem com qualquer novo Governo líbio e as forças líbias para apoiar a sua capacidade de lutar contra o Daech em território líbio.
-0- PANA BY/TBM/IBA/FK/IZ 22fev2016