Agência Panafricana de Notícias

Líbia denuncia políticas de Israel contra Palestinos

Sirtes- Líbia (PANA) -- O genocídio e os massacres, as destruições, o embargo e a fome de que é vítima o povo palestino "são sem precedentes e representam, com certeza, um período escuro na história da humanidade", declarou quinta- feira o secretário do Comité Popular Geral (ministro) líbio das Relações Exteriores e Cooperação Internacional, Moussa Koussa.
Falando na abertura dos trabalhos do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da Liga Árabe, na cidade líbia de Sirtes (centro), Koussa qualificou estas práticas de "única forma de colonização existente na nossa época que regista a barbárie, a hegemonia e a injustiça extravagante".
O chefe da diplomacia líbia disse tratar-se igualmente da "tirania da força" a tal ponto que as organizações regionais e internacionais "se tornaram incapazes de cumprir o seu dever de impedir a agressão e defender os direitos dos povos pequenos e fracos".
"As políticas israelitas exigem dos Árabes uma acção efectiva para levantar o bloqueio, pôr termo aos sofrimentos do povo palestino e impedir a judaização da cidade santa de Al-Qods (Jerusalém)", declarou Moussa Koussa.
O governante líbio defendeu também a necessidade de as organizações regionais e internacionais interessadas assumirem as suas responsabilidades na preservação dos lugares santos do Islão e do Cristianismo "depois do fracasso dos esforços de paz devido à obstinação sionista e à imparcialidade injusta do Ocidente a favor dos interesses da entidade sionista".
Ele reiterou a solidariedade com a Síria e o Líbano na sua luta para recuperar os seus direitos face às repetidas agressões e ameaças israelitas, sublinhando a necessidade de a comunidade internacional assumir a sua responsabildiade para obrigar "a entidade sionista racista" a respeitar os acordos internacionais e a Carta das Nações Unidas com vista a preservar a segurança e a paz internacionais.
Sublinhou igualmente o direito do povo iraquiano a libertar o seu território, fazer reinar a sua soberania total sobre o seu solo, continuar dedicado à sua unidade, à sua identidade árabe e islâmica em conformidade com todas as convenções e regras internacionais.