PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia denuncia ingerências nos assuntos tunisinos
Tripoli- Líbia (PANA) -- A Líbia, que assume simultaneamente as presidências rotativas da União Africana (UA), da União do Magrebe Árabe (UMA) e da Comunidade dos Estados Sahelo-Sarianos (CEN-SAD), exprimiu, quinta-feira, as suas preocupações diante da amplitude dada a um incidente ordinário relativo a uma disputa entre dois cidadãos tunisinos.
Segundo fontes diplomáticas em Tripoli, a Líbia reafirma, nesta tripla qualidade de Presidente em exercício da UA, da UMA e da CEN- SAD, a solidariedade de África para com a Tunísia, vítima, segundo ela, duma campanha mediática por parte de estrangeiros.
A fonte sublinha que esta campanha tem lugar quando se sabe da existência de países que violaram impunemente os direitos humanos, provocando a morte de milhões de pessoas durante o período colonial, e apoiaram os massacres na Faixa de Gaza e no Iraque.
Estas maquinações, prossegue, constituem uma ingerência nos assuntos internos dum país africano soberano e obrigam África a dispor de meios e procedimentos de resposta a estas "ingerências não justificadas".
"África já não precisa de lições de ninguém, nomeadamente das antigas potências coloniais que têm uma história rica e conhecida em matéria de violação dos direitos humanos e de genocídios em vários países africanos", indica a fonte.
Por isso, prossegue, a Presidência da UA, da UMA e da CEN-SAD condena estas ingerências nos assuntos internos dos países africanos e árabes e dos Estados da CEN-SAD "como é o caso na Guiné-Conakry e foi o caso antes na Mauritânia e no Sudão".
Segundo a presidência destas organizações, estas ingerências atingiram o ponto em que são outras partes que se tornaram responsáveis dos cidadãos nos países africanos e árabes como é o caso para a questão do jornalista tunisino.
"Este jornalista é cidadão dum país independente e soberano e não cidadão dum país estrangeiro para que um outro país possa falar em seu nome", afirmaram as fontes, que se interrogaram se um país africano ou árabe ou qualquer outro país da CEN-SAD se ingeriu ou tem o direito de intervir num assunto que envolva um cidadão dum país europeu ou outro.
"Estas ingerências nos assuntos internos destes países constituem violações da soberania do Estado, da sua Constituição, das suas instituições, das suas leis e do seu sistema judicial e enquanto estas violações e esta política não cessarem as relações internacionais entrarão numa fase grave que pertence a antes das independências o que conduzirá a uma confrontação entre estes países", indicaram.
As fontes anunciaram que concertações em curso entre a UA, a CEN-SAD, a UMA e a Liga dos Estados Árabes sobre esta política de violação que é um dos resultados da União para o Mediterrâneo (UPM), visto que países da África do Norte se tornaram colónias que dependem da Europa.
Segundo fontes diplomáticas em Tripoli, a Líbia reafirma, nesta tripla qualidade de Presidente em exercício da UA, da UMA e da CEN- SAD, a solidariedade de África para com a Tunísia, vítima, segundo ela, duma campanha mediática por parte de estrangeiros.
A fonte sublinha que esta campanha tem lugar quando se sabe da existência de países que violaram impunemente os direitos humanos, provocando a morte de milhões de pessoas durante o período colonial, e apoiaram os massacres na Faixa de Gaza e no Iraque.
Estas maquinações, prossegue, constituem uma ingerência nos assuntos internos dum país africano soberano e obrigam África a dispor de meios e procedimentos de resposta a estas "ingerências não justificadas".
"África já não precisa de lições de ninguém, nomeadamente das antigas potências coloniais que têm uma história rica e conhecida em matéria de violação dos direitos humanos e de genocídios em vários países africanos", indica a fonte.
Por isso, prossegue, a Presidência da UA, da UMA e da CEN-SAD condena estas ingerências nos assuntos internos dos países africanos e árabes e dos Estados da CEN-SAD "como é o caso na Guiné-Conakry e foi o caso antes na Mauritânia e no Sudão".
Segundo a presidência destas organizações, estas ingerências atingiram o ponto em que são outras partes que se tornaram responsáveis dos cidadãos nos países africanos e árabes como é o caso para a questão do jornalista tunisino.
"Este jornalista é cidadão dum país independente e soberano e não cidadão dum país estrangeiro para que um outro país possa falar em seu nome", afirmaram as fontes, que se interrogaram se um país africano ou árabe ou qualquer outro país da CEN-SAD se ingeriu ou tem o direito de intervir num assunto que envolva um cidadão dum país europeu ou outro.
"Estas ingerências nos assuntos internos destes países constituem violações da soberania do Estado, da sua Constituição, das suas instituições, das suas leis e do seu sistema judicial e enquanto estas violações e esta política não cessarem as relações internacionais entrarão numa fase grave que pertence a antes das independências o que conduzirá a uma confrontação entre estes países", indicaram.
As fontes anunciaram que concertações em curso entre a UA, a CEN-SAD, a UMA e a Liga dos Estados Árabes sobre esta política de violação que é um dos resultados da União para o Mediterrâneo (UPM), visto que países da África do Norte se tornaram colónias que dependem da Europa.