PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia defende sistema comercial favorável ao crescimento de África
Tripoli- Líbia (PANA) -- A Líbia exortou quinta-feira, no Cairo, os países africanos a rejeitar as condições da Organização Mundial do Comércio (OMC) que não considerem a fase de crescimento pela qual devem passar ou a necessidade de criar um sistema comercial multipartido que favoreça a comercialização dos produtos agrícolas africanos nos mercados dos seus parceiros desenvolvidos.
A Líbia apelou igualmente, num discurso pronunciado durante a reunião dos ministros e responsáveis africanos do Comércio na capital egípcia, pelo secretário do Comité Popular Geral (ministro) líbio da Indústria, Economia e Comércio, Mohamed Haweij, para a realização duma complementariadade a níveis das políticas económicas, fiscais e de tarificação aduaneira entre os países da União Africana (UA).
Haweij sublinhou que "as consequências da crise financeira mundial com o seu corolário de indicadores e de dados bem como as mudanças da base do trabalho que ela impôs à OMC assim como as tentativas dos países desenvolvidos de dominar as economias dos países menos desenvolvidos levam-nos a acelerar a complementaridade e o aumento da liberdade do comércio e de investimentos entre os países da União".
O secretário líbio para a Economia defendeu igualmente que este encontro sirva de fase histórica na estratégia da acção africana para a elaboração duma posição africana única durante negociações no quadro da OMC relativas à liberalização do comércio e à protecção dos interesses dos países africanos.
Ele afirmou igualmente que o sistema comercial multipartido é o único meio de proteger os interesses dos países africanos, apelando para a coordenação com o resto dos países em desenvolvimento antes de ir a Genebra (Suiça) a fim de que África seja uma parceira forte e eficaz no seio da OMC capaz de defender as exigências e de considerar as condições do continente africano e a sua visão futurista para uma equidade entre os países.
O responsável líbio indicou igualmente que a complementaridade entre os blocos económicos regionais, a classificação das prioridades, a determinação dos programas, a fixação dos calendários bem como a aplicação de políticas protectoras dos interesses de África é um objectivo para o qual tendem os nossos esforços a fim de que os países da UA não se transformem em simples mercado de consumo incapaz de fazer concorrência aos produtos dos países desenvolvidos.
Haweij que apelou para a necessidade de promover os mecanismos de financiamento e a infraestrutura básica enquanto pilares da produção antes de se engajar às regras e às condições da OMC, afirmou que as questões de desenvolvimento nos países africanos figuram entre as prioridades da liberalização do comércio mundial.
Para ele, África é um continente que possui potencialidades humanas e naturais e capaz de realizar milagres se lhe derem vantagens preferenciais colectivas e se a sua voz e os seus meios forem unificados.
O secretário líbio para o Comércio concluiu com um apelo aos países europeus para contribuírem para o pagamento da dívida externa dos países africanos visto que ela constitui o maior desafio com que está confrontado o continente e constitui um obstáculo à realização do desenvolvimento económico, à segurança e à estabilidade do continente.
A Líbia apelou igualmente, num discurso pronunciado durante a reunião dos ministros e responsáveis africanos do Comércio na capital egípcia, pelo secretário do Comité Popular Geral (ministro) líbio da Indústria, Economia e Comércio, Mohamed Haweij, para a realização duma complementariadade a níveis das políticas económicas, fiscais e de tarificação aduaneira entre os países da União Africana (UA).
Haweij sublinhou que "as consequências da crise financeira mundial com o seu corolário de indicadores e de dados bem como as mudanças da base do trabalho que ela impôs à OMC assim como as tentativas dos países desenvolvidos de dominar as economias dos países menos desenvolvidos levam-nos a acelerar a complementaridade e o aumento da liberdade do comércio e de investimentos entre os países da União".
O secretário líbio para a Economia defendeu igualmente que este encontro sirva de fase histórica na estratégia da acção africana para a elaboração duma posição africana única durante negociações no quadro da OMC relativas à liberalização do comércio e à protecção dos interesses dos países africanos.
Ele afirmou igualmente que o sistema comercial multipartido é o único meio de proteger os interesses dos países africanos, apelando para a coordenação com o resto dos países em desenvolvimento antes de ir a Genebra (Suiça) a fim de que África seja uma parceira forte e eficaz no seio da OMC capaz de defender as exigências e de considerar as condições do continente africano e a sua visão futurista para uma equidade entre os países.
O responsável líbio indicou igualmente que a complementaridade entre os blocos económicos regionais, a classificação das prioridades, a determinação dos programas, a fixação dos calendários bem como a aplicação de políticas protectoras dos interesses de África é um objectivo para o qual tendem os nossos esforços a fim de que os países da UA não se transformem em simples mercado de consumo incapaz de fazer concorrência aos produtos dos países desenvolvidos.
Haweij que apelou para a necessidade de promover os mecanismos de financiamento e a infraestrutura básica enquanto pilares da produção antes de se engajar às regras e às condições da OMC, afirmou que as questões de desenvolvimento nos países africanos figuram entre as prioridades da liberalização do comércio mundial.
Para ele, África é um continente que possui potencialidades humanas e naturais e capaz de realizar milagres se lhe derem vantagens preferenciais colectivas e se a sua voz e os seus meios forem unificados.
O secretário líbio para o Comércio concluiu com um apelo aos países europeus para contribuírem para o pagamento da dívida externa dos países africanos visto que ela constitui o maior desafio com que está confrontado o continente e constitui um obstáculo à realização do desenvolvimento económico, à segurança e à estabilidade do continente.