PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia decreta greve geral em memória de vítimas de massacre de sexta-feira
Tripoli, Líbia (PANA) – Uma greve geral de três dias será observada em diferentes zonas da capital e em todos os setores, públicos e privados, exceto serviços da saúde, farmácias e padarias, em sinal de luto em memória das vítimas do ataque armado perpetrado por uma milícia fazendo 43 mortos e 460 feridos entre manifestantes pacíficos, anunciou domingo o Câmara Municipal de Tripoli.
Num comunicado divulgado sábado, a Câmara Municipal apelou aos Líbios "para a calma e dando prova de ponderação para evitarem expor pessoas a perigos inúteis e bens públicos e privados à destruição, nomeadamente neste bendito mês de Mouharam (jejum)».
As forças do « Escudo da Líbia » anunciaram que o bairro de Gharghour (centro de Tripoli), onde ocorreram os confrontos, mas doravante sob o seu controlo, é declarado zona militar até à sua entrega às instituições estatais.
Segundo o comunicado, "a situação de segurança está estável e sob controlo".
Num outro comunicado, o Governo líbio anunciou que « todos os autores do massacre dos Líbios deverão responder pelos seus atos", e que "é impossível deixar impune este caso".
Para o Governo, "a evacuação rápida das milícias armadas de Tripoli foi decidida pelo povo líbio e cabe aos responsáveis destas unidades respeitarem a vontade popular”.
As autoridades líbias estão a trabalhar para evacuar de Tripoli todas as milícias armadas ilegais e para integrar as sua unidades nas instituições militares e de segurança, o mais tardar até 31 de dezembro de 2013, indica-se.
O Congresso Nacional Geral (Parlamento), a mais alta autoridade do país, transferiu a brigada das operações dos ex-rebeldes (milícias) e todas as unidades armadas legais para o Estado-Maior do Exército, lê-se na nota.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/DD 17nov2013
Num comunicado divulgado sábado, a Câmara Municipal apelou aos Líbios "para a calma e dando prova de ponderação para evitarem expor pessoas a perigos inúteis e bens públicos e privados à destruição, nomeadamente neste bendito mês de Mouharam (jejum)».
As forças do « Escudo da Líbia » anunciaram que o bairro de Gharghour (centro de Tripoli), onde ocorreram os confrontos, mas doravante sob o seu controlo, é declarado zona militar até à sua entrega às instituições estatais.
Segundo o comunicado, "a situação de segurança está estável e sob controlo".
Num outro comunicado, o Governo líbio anunciou que « todos os autores do massacre dos Líbios deverão responder pelos seus atos", e que "é impossível deixar impune este caso".
Para o Governo, "a evacuação rápida das milícias armadas de Tripoli foi decidida pelo povo líbio e cabe aos responsáveis destas unidades respeitarem a vontade popular”.
As autoridades líbias estão a trabalhar para evacuar de Tripoli todas as milícias armadas ilegais e para integrar as sua unidades nas instituições militares e de segurança, o mais tardar até 31 de dezembro de 2013, indica-se.
O Congresso Nacional Geral (Parlamento), a mais alta autoridade do país, transferiu a brigada das operações dos ex-rebeldes (milícias) e todas as unidades armadas legais para o Estado-Maior do Exército, lê-se na nota.
-0- PANA AD/IN/JSG/FK/DD 17nov2013