PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia contra sanções da ONU impostas à Eritreia
Tripoli- Líbia (PANA) -- A Líbia votou contra a resolução do Conselho de Segurança (CS) da Organização das Nações Unidas que impôs sanções à Eritreia pela sua suposta ajuda aos insurrectos islamitas na Somália, indica o delegado permanente líbio à ONU, Abderrahmane Chalgham.
"A via adoptada por esta resolução é irrealista e precipitada visto que as sanções não são o meio adequado para resolver o problema existente mas terá consequências graves na situação no Corno de África", declarou Chalgham.
O CS da Organização das Nações Unidas, que decretou quarta-feira última sanções contra a Eritreia devido à sua ajuda aos insurrectos islamitas de Chabaaba na Somália, prevê um embargo sobre o fornecimento de armas à Eritreia e um bloqueio de haveres e a interdição de viagens para responsáveis eritreus.
O delegado permanente líbio nas Nações Unidas afirmou, numa intervenção em Nova Iorque (Estados Unidos), diante do CS, que "estas sanções obstruirão as vias e soluções pacíficas que desejamos alcançar através da mediação da União Africana (UA), do Secretário- Geral das Nações Unidos, Ban Ki-monn, e de outros actores internacionais".
Ele lembrou que a próxima cimeira da UA se realizará em Janeiro de 2010 e debaterá os problemas do Corno de África, nomeadamente o papel da Eritreia na região.
O diplomata líbio sublinhou estar prevista a participação do SG da ONU ou do seu emissário nesta reunião.
"Por esta razão, é preferível adiar o exame desta questão após a cimeira africana", defendeu Chalgham lembrando igualmente os esforços do líder líbio, Muamar Kadafi, presidente em exercício da UA, através dos seus múltiplos contactos com líderes africanos para a busca de soluções adequadas entre os países da região.
É neste quadro que o diplomata líbio precisou que o seu país incitou os países da região a recorrerem aos mecanismos da Justiça Internacional para resolver os problemas fronteiriços que representam uma das principais causas do aumento dos conflitos.
"Assim sendo, a Líbia apoiou o Governo Federal de Transição na Somáliam dirigido pelo Presidente Cheikh Chérif Cheikh Ahmed e saudou o acordo de Djibuti que abre a porta à reconciliação nacional e à formação dum Governo de Unidade Nacional que agrupa todas as componentes do povo somalí e que é capaz de realizar a paz e a estabilidade na Somália", prosseguiu.
"A Líbia que já foi vítima de sanções injustas durante vários anos comprometeu-se a não aderir à imposição de sanções contra os países africanos e é por isso que ele votou contra esta resolução que impôs sanções contra a Eritreia", concluiu o diplomata líbio.
"A via adoptada por esta resolução é irrealista e precipitada visto que as sanções não são o meio adequado para resolver o problema existente mas terá consequências graves na situação no Corno de África", declarou Chalgham.
O CS da Organização das Nações Unidas, que decretou quarta-feira última sanções contra a Eritreia devido à sua ajuda aos insurrectos islamitas de Chabaaba na Somália, prevê um embargo sobre o fornecimento de armas à Eritreia e um bloqueio de haveres e a interdição de viagens para responsáveis eritreus.
O delegado permanente líbio nas Nações Unidas afirmou, numa intervenção em Nova Iorque (Estados Unidos), diante do CS, que "estas sanções obstruirão as vias e soluções pacíficas que desejamos alcançar através da mediação da União Africana (UA), do Secretário- Geral das Nações Unidos, Ban Ki-monn, e de outros actores internacionais".
Ele lembrou que a próxima cimeira da UA se realizará em Janeiro de 2010 e debaterá os problemas do Corno de África, nomeadamente o papel da Eritreia na região.
O diplomata líbio sublinhou estar prevista a participação do SG da ONU ou do seu emissário nesta reunião.
"Por esta razão, é preferível adiar o exame desta questão após a cimeira africana", defendeu Chalgham lembrando igualmente os esforços do líder líbio, Muamar Kadafi, presidente em exercício da UA, através dos seus múltiplos contactos com líderes africanos para a busca de soluções adequadas entre os países da região.
É neste quadro que o diplomata líbio precisou que o seu país incitou os países da região a recorrerem aos mecanismos da Justiça Internacional para resolver os problemas fronteiriços que representam uma das principais causas do aumento dos conflitos.
"Assim sendo, a Líbia apoiou o Governo Federal de Transição na Somáliam dirigido pelo Presidente Cheikh Chérif Cheikh Ahmed e saudou o acordo de Djibuti que abre a porta à reconciliação nacional e à formação dum Governo de Unidade Nacional que agrupa todas as componentes do povo somalí e que é capaz de realizar a paz e a estabilidade na Somália", prosseguiu.
"A Líbia que já foi vítima de sanções injustas durante vários anos comprometeu-se a não aderir à imposição de sanções contra os países africanos e é por isso que ele votou contra esta resolução que impôs sanções contra a Eritreia", concluiu o diplomata líbio.