PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líbia consternada com declarações de primeiro-ministro argelino contra Primavera Árabe
Tripoli, Líbia (PANA) – O Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional afirmou o seu espanto e a sua consternação face às declarações do primeiro-ministro argelino, Ahmed Ouyahia, sobre as revoluções da Primavera Árabe.
O diretor do Departamento do Mundo Árabe no Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Abdul Hamid Farhat, transmitiu, esta segunda-feira, ao embaixador da Argélia em Túnis, a consternação das autoridades relativas às declarações formuladas, quinta-feira última em plena campanha eleitoral, por Ahmed Ouyahia, informou a Agência Líbia de Notícias (Wal).
Segundo esta fonte, o primeiro-ministro argelino teria descrito nas suas declarações as revoluções da Primavera Árabe como uma tempestade que compreendeu a ocupação do Iraque, a destruição da Líbia, a divisão do Sudão e o enfraquecimento do Egito.
O diretor do Departamento do Mundo Árabe no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional pediu, neste sentido, às autoridades argelinas explicações relativas a estas declarações.
A Argélia parece ter sido poupada pelo vento da Primavera Árabe que realizou mudanças políticas significativas nos seus vizinhos, nomeadamente na Tunísia, na Líbia, no Egito e em Marrocos, que introduziu profundas reformas.
Enquanto várias manifestações pela mudança democrática ocorreram na Argélia, por instigação duma coligação de partidos políticos e de associações da sociedade civil, elas continuaram sem efeitos, pois o Governo argelino conseguiu apaziguar as reivindicações, sem no entanto se ocupar dos problemas estruturais que são o desemprego dos jovens e a corrupção.
O desafio do Governo do primeiro-ministro Ahmed Ouyahia consistiria em mobilizar a população argelina contra os apelos para o boicote, apelando-a às urnas a 10 de maio próximo, durante as eleições legislativas em que participam 44 partidos políticos, para eleger em massa os 462 deputados do Parlamento para tentar fazer fracassar o vento da Primavera Árabe e o estrangeiro pronto para « erguer a carta da democracia para destruir a República".
-0- PANA BY/SSB/IBA/FK/TON 07maio2012
O diretor do Departamento do Mundo Árabe no Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, Abdul Hamid Farhat, transmitiu, esta segunda-feira, ao embaixador da Argélia em Túnis, a consternação das autoridades relativas às declarações formuladas, quinta-feira última em plena campanha eleitoral, por Ahmed Ouyahia, informou a Agência Líbia de Notícias (Wal).
Segundo esta fonte, o primeiro-ministro argelino teria descrito nas suas declarações as revoluções da Primavera Árabe como uma tempestade que compreendeu a ocupação do Iraque, a destruição da Líbia, a divisão do Sudão e o enfraquecimento do Egito.
O diretor do Departamento do Mundo Árabe no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional pediu, neste sentido, às autoridades argelinas explicações relativas a estas declarações.
A Argélia parece ter sido poupada pelo vento da Primavera Árabe que realizou mudanças políticas significativas nos seus vizinhos, nomeadamente na Tunísia, na Líbia, no Egito e em Marrocos, que introduziu profundas reformas.
Enquanto várias manifestações pela mudança democrática ocorreram na Argélia, por instigação duma coligação de partidos políticos e de associações da sociedade civil, elas continuaram sem efeitos, pois o Governo argelino conseguiu apaziguar as reivindicações, sem no entanto se ocupar dos problemas estruturais que são o desemprego dos jovens e a corrupção.
O desafio do Governo do primeiro-ministro Ahmed Ouyahia consistiria em mobilizar a população argelina contra os apelos para o boicote, apelando-a às urnas a 10 de maio próximo, durante as eleições legislativas em que participam 44 partidos políticos, para eleger em massa os 462 deputados do Parlamento para tentar fazer fracassar o vento da Primavera Árabe e o estrangeiro pronto para « erguer a carta da democracia para destruir a República".
-0- PANA BY/SSB/IBA/FK/TON 07maio2012