Líbia condena ataque israelita contra mesquia Al Aqsa em Jerusalém
Trípoli, Líbia (PANA) - O primeiro-ministro líbio do Governo de Unidade Nacional, Abdelhamid al-Dbaiba, condenou o ataque das forças israelitas contra a mesquita Al-Aqsa, em Jerusalém, e a expulsão forçada de cidadãos palestinos.
Estas agressões minam o processo de paz, frisou al-Dbaiba, apelando à comunidade internacional para assumir as suas responsabilidades com vista a encontrar uma solução justa a favor dos Palestinos.
"Apoiamos sempre a justa causa do povo palestino e condenamos o ataque da mesquita Al-Aqsa, a nossa primeira Qibla, direção para a qual se deve dirigir o crente muçulmano para efetuar orações”, escreveu neste fim de semana al-Dbaiba num tweet.
Considerou que “as expulsões forçadas, e sem precedentes, de cidadãos palestinos são ações que minam o processo de paz.”
Apelou à comunidade internacional para assumir as suas responsabilidades com vista a encontrar uma solução justa no interesse dos Palestinos.
Forças israelitas invadiram sexta-feira última, à noite, a esplanada da mesquita Al Aqsa, na cidade de Al Qods (Jerusalém), onde crentes efetuavam a oração da última sexta-feira do mês abençoado de Ramadão, mês de jejum dos muçulmanos.
A operação de segurança israelita, que surge num contexto de tensões resultantes de expulsões de famílias palestinas do bairro Cheikh Jarrah de Jerusalém-Leste, ocupado pela entidade sionista, fez 200 feridos entre os Palestinos, dos quais 88 evacuados para hospitais.
O apoio incondicional da administração do Presidente americano cessante, Donald Trump, a Israel, contrário ao papel tradicional dos Estados Unidos no conflito árabe-israelita, pôs termo ao processo de paz no Médio Oriente.
Com a chegada do novo Presidente americano, Joe Biden, as esperanças renascem para um relançamento do processo de paz a fim de resolver este conflito antigo, de mais de 60 anos.
-0- PANA BY/JSG/SOC/FK/DD 09maio2021