Trípoli, Líbia (PANA) - A Líbia condenou o assalto por forças israelitas à esplanada das Mesquitas de Al-Aqsa em Al-Quds (Jerusalém Oriental), onde estavam concentrados fiéis a observarem o ritual do mês sagrado do Ramadão, lê-se num comunicado oficial.
O documento foi publicado quarta-feira último pelo Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional, do Governo de Unidade Nacional.
"Estas práticas racistas flagrantes e inaceitáveis contra o povo palestino e o ataque a locais sagrados são ações inadmissíveis que provocam a revolta dos muçulmanos e violam todas as regras do direito internacional e dos direitos humanos", lê-se na nota.
O Ministério das Relações Exteriores exortou a comunidade internacional a pôr fim a estes ataques, renovando a firme postura do Estado e do povo líbio pela justa causa palestina e pelo seu permanente apoio aos direitos do povo palestino.
As forças de ocupação israelitas invadiram a Mesquita de Al-Aqsa na noite de terça-feira última, atacando fiéis e retirantes, ferindo pessoas, de acordo com a Sociedade do Crescente Vermelho Palestino.
A esta agressão, a terceira do género ao local mais sagrado do Islão, em Jerusalém Oriental, um setor palestino ocupado e anexado por Israel, seguiram-se confrontos violentos quarta-feira.
A polícia israelita anunciou de manhã ter detido mais de 350 pessoas no local.
-0- PANA BY/IS/SOC/DD 05abril2023